E depois de uma série de episódios com temas mais pesados, Will & Grace trouxe algo bem mais leve e divertido, mesmo que esconda em uma piada ou outra, um pouco de verdade sobre a forma como algumas pessoas no mundo LGBTQ+ convivem com a futilidade e a mentira.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Essa semana foi dia de Matt Bomer participar da série como um âncora de televisão que gosta de se relacionar com pessoas mais “fúteis” e “menos inteligentes” que ele. Will sempre teve uma queda por ele, mas sempre achou que era algo idiota, até o encontrar em um café, só que em uma invertida de papel, o âncora se interessa por Will, que no momento fingia ser Jack.
Com os dois trocando de lado para conquista o âncora, a série abusou nos trejeitos na forma como Will vê Jack, e como Jack vê Will. Onde Jack deveria se ofender com Will, ele acaba se sentindo lisonjeado por ter sido escolhido para chegar no âncora, que logo descobre a mentira. Gostei foi de Will no final se declarando para o amigo, na mesma forma que aponta a fragilidade na personalidade do âncora.
Enquanto isso, Karen descobre que Stanley pode não lhe dar o montante de dinheiro que esperava por ela ter tido um caso, só que logo Grace lhe dá uma arma secreta: Lorraine (Minnie Driver). Ri com elas indo atrás da ex-amante de Stanley e ex-enteada de Karen. A construção dos momentos foi hilário e logo Lorraine acaba brigando e fazendo as pazes com Karen, chamando-a até de mãe.
Gosto da forma como Karen fala sobre o corpo feminino e como todos envelhecem, e a mulher não é diferente, uma crítica ao culto ao corpo perfeito. Lorraine então dá suas fotos com Stanley para Karen.
Will & Grace sempre com um episódio apimentado, sarcástico e delicioso demais.