Como seria vazio o mundo se pudéssemos apagar as dores do dai anterior? Westworld continua mostrando como são seus anfitriões e a habilidade de esquecer as coisas da noite para o dia, enquanto passam pelas análises e conversas, uma vez que os funcionários do parque ficam a cada dia mais conectados com eles.
HEY, ARNOLD!
Não foi dessa vez que vimos os anfitriões modificando suas habilidades e partindo para cima dos visitantes ou funcionários, mas aos poucos vemos que há algo bem confuso por trás de sua programação, e um tal Arnold é citado pela primeira vez. Uma voz que fica no subconsciente dos robôs e ninguém tem noção de como isso acontece. Ford em conversa com Bernard fala que Arnold era seu sócio que foi deixado de lado, o que acaba me deixando intrigado com as habilidades do Homem de Preto, e a possibilidade dele ter sido afastado do projeto e não poder lidar com as coisas.
Mas se for isso, o Homem de Preto acabaria passando despercebido por todas as situações e não estaria nas imagens, principalmente nas avaliações, uma vez que um dos funcionários dizem que ele pode tudo.
Ah! Descobrimos que para “brincar” nesse parque as pessoas precisam pagar uma bagatela de 40.000 dólares!
Voltando a trama. Os diálogos entre Bernard e Dolores são fantástico e com ela, ele se abre, fala de seu filho, perdas, e até lê livros, caso de Alice no País das Maravilhas. É a partir dela, e a voz que escuta, que ele descobre sobre Arnold.
LEVANTE DOS ROBÔS
Gostei de ver a continuidade de Maeve ao ver Teddy e se lembrar de ter visto o seu corpo no backstage, e também tivemos William e Logan continuando a explorar o parque. É William quem encontra Dolores caminhando sem rumo depois de ir contra o seu próprio sistema e começar a atirar em outros robôs. Sensacional essa ideia dela começar a lutar contra suas amarras, e é onde abre possibilidades deles se rebelarem.
Um dos anfitriões sumiu pela floresta e coube a Stubbs e Elsie procurá-lo, pois sem ele a história de seu bando não seguia, já que era dele a diretiva de acender a fogueira do jantar e nenhum outro poderia fazer isso. Conversando sobre as “liberdades” dos anfitriões, foi interessante ver Elsie imaginando onde o anfitrião identificou Orion, que ele esculpiu em madeiras. E o encontro deles com o anfitrião no buraco foi intenso, principalmente por ele se rebelar a Stubbs, mas é quando ele vai para cima de Elsie que ficamos tensos, mas ele acaba se matando.
A aventura de Teddy com uma visitante acaba em uma encurralada, mas não me emocionou, e seguiu sem graça até eles se perderem. Tivemos um susto quando um anfitrião morto volta a se mexer, mas depois tudo volta ao roteiro.
Em seu ritmo lento, Westworld segue interessante, expandindo seu universo e nos deixando ansiosos pelo levante dos robôs. E falando em robôs, impossível não se apaixonar por Evan Rachel Wood e seu trabalho como Dolores, indo de seu modo história para o análise e nos deixando intrigados com suas expressões. J.J. Abrams e Jonathan Nolan estão fazendo um ótimo trabalho.
Fico por aqui, comentem e to be continued…