O elenco de Argylle é um que realmente chamou a atenção desde que o projeto foi anunciado alguns meses atrás. No longa de espionagem do diretor Matthew Vaughn, a atriz Bryce Dallas Howard é Elly Conway, a reclusa autora de uma série de romances de espionagem best-sellers, cuja ideia de felicidade é uma noite em casa com seu computador e seu gato, Alfie.
Mas quando as tramas dos livros fictícios de Elly – sobre o agente secreto Argylle e sua missão de desvendar um sindicato global de espionagem – começam a espelhar as ações secretas de uma organização de espionagem da vida real, as noites tranquilas em casa ficaram só na lembrança. Acompanhada por Aiden (o vencedor do Oscar, Sam Rockwell), espião alérgico a gatos, Elly (com Alfie em sua mochila) corre pelo mundo para ficar sempre um passo à frente dos assassinos, enquanto a linha entre o mundo fictício de Elly e o mundo real começam a se entrelaçar.
Argylle | Crítica: Para os fãs de mistério, um bom divertimento.
E assim, quando conhecemos Wyatt, o personagem de John Cena no filme, vemos que ele faz parte do grupinho do time do espião Argylle (Henry Cavill) e está em missão com o colega na Grécia.
Com uma camiseta havaiana que se destaca do colega, Wyatt é o que podemos chamar de “sidekick”, aquela pessoa que está ali para dar apoio para os colegas, sem deixar de ser um membro valioso do time.
E assim, em bate-papo, Cena comenta como foi trabalhar num projeto dirigido por Matthew Vaughn, trabalhar com Henry Cavill, Dua Lipa e Ariana DeBose nesse filme de ação e de espionagem.
O que te atraiu para o papel e como foi receber a ligação para fazer parte de Argylle?
John Cena: Como qualquer outro trabalho eu tive a sorte de dizer “sim” para essa incrível oportunidade. Quando Matthew entrou em contato comigo, eu meio que já [na minha cabeça] tinha aceitado, afinal eu amo a franquia Kingsman e a habilidade de filmar esteticamente da forma que ele faz e também contar uma narrativa do jeito que conta.
Fiquei realmente encantado com o trabalho dele, e ele foi muito generoso da parte dele ao me ligar. Ele foi tipo: “E aí, olha eu tenho esse conceito aqui e eu sei que é apenas um papel pequeno, mas eu espero, com bastante esperança que as coisas deem certo e nós possamos expandir esse universo.”
E eu respondi que não ligava se eu tivesse que só andar rapidinho na frente das câmeras. Eu queria ter a chance de trabalhar Matthew Vaughn, conhecer e aprender seus processos, e o tipo de pessoa que ele é.
Nas as cenas de ação que seu personagem está envolvido estão integradas na narrativa de uma forma bastante única. O que você achou disso?
Sim e eu acho que isso foi feito de propósito, afinal, depois que eu li o roteiro eu achei que [a história do filme] faz um trabalho maravilhoso em definir quem são esses personagens e mandar o espectador para um outro lado desse universo que é tão único, e cheio de heróis, onde a ação nunca acaba.
Como foi trabalhar com Henry Cavill, ArianaDe Bose nesse filme?
O Henry é o cara e tem tudo o que se deseja para liderar uma franquia: ele é equilibrado, ele tem carisma e ele é extremamente profissional. Ele tem aquele “it factor” sabe? Não existem dúvidas sobre isso, até mesmo quando você está sentado e vê ele na cadeira de maquiagem. E além de tudo é muito bom trabalhar com ele, ele é extremamente generoso e está sempre lá para você. Até mesmo fora das câmeras. Eu não poderia pedir mais de um professional.
E sobre Ariana?
Ah ela é muito engraçado e ela tem uma energia lá para cima. Ela nunca desliga e está sempre conectada. Eu certamente adoraria ter trabalhado mais com ela, porque acho que compartilhamos muitas das mesmas energias, mas aqui eu estava um pouco preso no que Wyatt oferecia para a história.. Ainda assim, foi legal poder ver ela “fazer sua parada”.
E sobre o elenco de forma geral?
Ah foi uma honra fazer parte desse projeto com vários nomes envolvidos e tanta gente talentosa. Foi uma experiência bacana aprender com todo mundo com quem tive contato, mesmo que rapidamente.
Como você e Cavill fizeram para trabalhar a dinâmica entre seus personagens ?
Eu acredito que Argylle seja o espião de verdade e tem a habilidade de navegar por esse ambiente em sua forma “Ah lá Bond”. Falta isso para Wyatt, mas ele não deixa de ser um bom espião, afinal, ele é fluente em tecnologia, em armas, e operação. Ele só mais sutil.
Wyatt tem um leque de habilidades, ele é meio que uma carta coringa mas que você consegue ver que existe mais por trás dele do que ser apenas “o cara dos músculos.”
Assim, Argylle e Wyatt formam um bom time e acho que eles entendem a posição de cada dentro dentro dessa dinâmica que funciona muito bem.
Completam o elenco ainda os atores Bryan Cranston, Catherine O’Hara e Samuel L. Jackson.
Matthew Vaughn cuidou da direção com roteiro de Jason Fuchs.
Argylle está em cartaz nos cinemas.
