Sempre víamos Kevin como o bonitão bem-sucedido, mulherengo, que queria tentar uma nova chance com o grande amor, mas nunca foi aprofundado mais que isso na 1ª temporada de This is Us, mas neste ano, principalmente neste episódio, vemos todas as nuances do filho número, do que foi sempre o primeiro em quase tudo na família e que sentia a expectativa de Jack nas costas.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Mesclando muito bem os momentos atuais do personagem, onde vemos um Kevin completamente entregue a dor e ao vício em analgésico, o do passado guarda raiva do pai e seu vício, mas quando compreende a dor que é para ele carregar aquele fardo, ele se fragiliza.
No passado vemos Kevin sofrendo pressão de todo lado sem ser consultado e com o ego um pouco inflado, mas é quando vê a dor do pai que ele consegue um certo espaço, só que pode ser tarde, seja pelo joelho machucado, seja pelo incêndio. Ainda não sabemos como tudo isso se encaixa, mas vermos esse drama do jovem cheio de expectativas foi primordial.
Aí temos o Kevin no presente. Viciado. Dolorido. Cansado. Entregue… Sua ida ao colégio para ser homenageado, pois de certa forma é bem-sucedido em sua carreira, mesmo depois de passar por tantos problemas devido o joelho, não bate com seus sentimentos. Seus olhos gritam ajuda, mas suas atitudes vão de encontro a isso. Dormir com a ex-colega de classe só serviu para ele tentar roubar dela uma receita para conseguir remédios mais fortes, mas isso o quebrou…
Kevin perdeu em alguma parte dessa jornada o cordão que seu pai lhe deu como esperança. Ali ele tinha a única coisa que mantinha seu elo com o pai, seu sentimento ali é de estar finalmente completamente destruído. Ele implora ajuda, implora pelo cordão, mas nada adianta.
Lhe resta ir até Randall e aí sim descobrir que alguém pode estar pior que ele… E não é seu irmã. Impossível não se cair em lágrimas com a notícia: Kate perdeu o bebê.
This is Us mostrou um amadurecimento de seus personagens e essa constante é incrível de ser acompanhada, sentida e até sofrida, mas o melhor é ver que aquele Oliver Queen de Smallville, que parecia apático e fanfarão em alguns momentos, cresceu magistralmente como ator e aqui Justin Hartley nos entrega sua melhor atuação na série. Cada nuance do personagem é sentida e entregue com uma força incrível a nós telespectadores.
Simplesmente sensacional, e o próximo promete ser ainda mais emocionante