ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Sério, ainda tento entender qual a lógica dos produtores de The Walking Dead em fazer a série retornar com momentos agoniantes e no episódio seguinte nos jogar esse tremendo balde d’água. Foi legal ver a chegada de uma nova comunidade e de novos personagens, mas poderiam dosar a ação e não ficar nessa água com açúcar.
CAROL SOLITÁRIA
Carol está cansada, que ficar sozinha, não se envolver para não se machucar, nem machucar os outros. Suas alucinações com os zumbis sendo atacados e ela vendo eles vivos, sem estarem mortos, mostra seu nível de perturbação em como as coisas estão sendo desenroladas. Suas conversas com Morgan e Ezekiel (Khary Payton) são boas? São, mas não precisavam de takes tão longos.
No final, depois de Ezekiel se abrir e mostrar que é “o herói que o povo precisa“, pois na verdade ele é um ex-zelador de zoológico, de onde salvou Shiva, nos ensina algo valioso: o ser humano sempre precisa de alguém para liderar. Sabendo que ela não quer fazer parte de tudo isso, é engraçado vê-lo chegando a sua distante, para lhe entregar romãs.
THE KINGDOM X THE SAVIORS
Outro ponto que vemos é a forma como Ezekiel lida com uma questão que nem Morgan imaginava: as cobranças dos Saviors. Uma parte de tudo o que The Kingdom produz acaba indo para o grupo de Negan, como forma de pagar por os deixarem livres. Já tínhamos visto isso com os Hilltop, mas aqui deu uma aprofundada, mostrando mais uma comunidade insatisfeita em como as coisas estão sendo conduzidas. Quero ver quando as 3 se unirem contra Negan e seus homens… Vai ter matança e enrolação.
A história das mortes dos porcos e de como tudo é feito para não assustar a população de Kingdom, além deles se alimentarem de zumbis, é algo bem estranho. Swine já se indispôs com Jared, e sim, desde a temporada passada quero ver um fim bem forte para o personagem. Parece que os Saviors nos fará odiar cada membro de lá.
Por mais que tenha sido enrolado, gostei de ver Morgan empenhando em ensinar Benjamin e ali cria um laço com o rapaz.
No fim The Walking Dead volta ao seu ritmo mais lento, com as tramas mais exploradas, e menos momentos que nos deixam agoniantes. Para mim esse é o problema atual da série (que vem de algumas temporadas), não saber dosar seus momentos e não manter uma constante.
Fico por aqui, comentem e to be continued…