The Last of Us nos leva ao seu encerramento da 1ª temporada de forma emocional e trabalhando de forma sensacional os laços de Joel e Ellie, o seu passado e como vários atos tem algumas consequências que os fãs dos jogos sabem que serão explorados no próximo ano.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
O ponto alto do episódio, que foi menor em duração que os dois anteriores, foi o desenrolar da relação de Joel e Ellie, e Pedro Pascal com Bella Ramsey nos entregaram uma jornada muito intensa. Ela pensando nos problemas que se meteu, nas mortes e perdas que causou, enquanto ele finalmente se conectar emocionalmente com alguém, para poder vir a perder.
O caminho dos dois até o hospital dos Vaga-Lumes foi tortuoso e neste episódio chegaram a um santuário, um lugar com animais a solta, e ela conheceu uma girafa, mas toda calmaria e intensidade destes momentos para o desenvolvimento deles se encerra com a chegada dos Vaga-Lumes e de Marlene.
The Last of Us mostra que a jornada da mulher até o local escondido deles foi longa, ela comenta que teve perdas, e conta a verdade a Joel… E para isso temos o flashback inicial, que não parece ter conexão com nada, apenas uma mulher grávida fugindo de um Estalador e ao ser pega, ela o mata, tem a bebê e ainda é mordida. Ela então pede a Marlene que cuide de sua filha e a mate.
Marlene era amiga da mãe de Ellie, e mesmo com toda a conexão emocional, resolveu que para o bem da humanidade era melhor entrar a garota para saber de uma possível cura. Joel acordado escuta com atenção ela contando que Ellie está conectada de alguma forma a uma evolução do Cordyceps, e que precisam tirar ele para estudarem e fazerem uma cura. Então Joel logo liga que para isso precisam abrir o cérebro da menina.
A cena dele descontrolado matando os Vagalumes do hospital foi muito boa, a medida que ele vai ficando fora de si para encontrar Ellie, o som do ambiente vai sumindo, ficando só os barulhos dos tiros, mostrando que ele estava de um jeito que só o seu destino importava, tanto que mata o médico de Ellie sem nem pensar duas vezes. Achei que ele não iria nem poupar as ajudantes dele, mas tem que sobreviver alguém para contar a história…
Quando Marlene tenta impedi-lo e conta que precisam pensar em um bem maior, novamente ele não pensa duas vezes, sua conexão com a garota é grande e já é como se fosse sua filha, tanto que mais a frente ele comenta que Sarah iria adorar conhecê-la. Assim Marlene é uma pedra que ele precisa tirar do caminho, e assim também o faz.
The Last of Us termina com Joel mentindo e jurando para Ellie que não tinha a cura, que há outras pessoas como ela, e que eles podem viver em paz ao lado de Tommy e Maria. É muito significativo o momento antes da calmaria para os personagens ser essa mentira, pois há consequências, e a 2ª temporada promete muito…
The Last of Us | Review: 1×08 – When We Are in Need
Uma coisa é certa, se vieram buscar uma série de ação extrema, com todos os episódios tendo hordas de Estaladores e muita matança, a série não promete e não entrega isso, muito pelo contrário, a série te leva de forma intimista a relação destes dois personagens que estão “quebrados” em um mundo cheio de problemas na humanidade e com uma ameaça que fica rondando.
The Last of Us conquista por sua trama, mas principalmente pela química e dinâmica entre Pascal e Ramsey, e mesmo eu não conhecendo a fundo a trama do jogo, foi excelente acompanhar esse primeiro ano meio que as cegas.