Shaun quando quer algo vai até o fim, mas não será dessa vez, e The Good Doctor mostra a ele que nem sempre terá o que quer, na hora e da forma que deseja, ainda mais se tratando dos sentimentos de outras pessoas… E o desejo foi um pouco do tema deste episódio, que trouxe duas tramas interessantes, além de momentos para outros personagens bem necessários.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Sentia falta de Park lidar com sua família e ver seu filho tendo crises de ansiedade e fumando cigarro eletrônico mesmo tendo asma, o faz ficar fora de si. Só que é conversando com o garoto que compreende que ele está cada vez mais ausente de sua vida, mesmo que tenha melhorado, ele tem estado focado demais no hospital.
Senti que Melendez ficou com um pouco de ciúmes ao ver Claire se aproximando de Dash, o viúvo de sua amiga, que aparece para eles aproveitarem um tempo juntos. Os dois cozinhando e ela estragando tudo foi hilário.
Morgan continuam não sabendo trabalhar muito bem, pois em alguns episódios tem os problemas nas mãos, em outros esquecem completamente, mas ao menos a colocam para ter diálogos bem sinceros com Shan, sem ficar dando rodeios e com “dedos” para lhe falar a verdade.
“Encontre alguém que te ame do jeito que você é“, Morgan.
“Pessoas sempre dizem isso, mas não deveríamos estar com alguém que nos faz uma versão melhor de nós mesmos?“, Shaun.
E temos Shaun… Ele finalmente conversou com Lea, deixou claro que está disposto a mudar por ela, e melhorar, mas ela continua o vendo por seu autismo, suas necessidades e carência, e mesmo que ele pare de guardar as coisas sistematicamente, ou brigar pela posição do papel higiênico, ela não quer estragar o que eles tem.
Lógico que esse choque de realidade o deixa fora de si, mas achei que até que mantiveram ele centrado. Quero ver se ele perderá o controle nos próximos episódios.
The Good Doctor continua interessante, tem um problema aqui ou ali, mas no geral eles movimentam bem os dramas e nos conectam aos personagens. Infelizmente os “casos do dia” até que são interessantes em alguns momentos, e ainda trazem ótimos atores de suporte, como Harold Perrineau e Ever Carradine, mas tem tramas as vezes esquecíveis.