O poder das palavras e das definições, tudo isso foi bem mostrado em The Good Doctor, que coloca pacientes em momentos importantes e faz os residentes questionarem as próprias situações. Gostei de Parker e Morgan revendo alguns pensamentos.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
A paciente chinesa com o coração mecânico foi interessante, gostei da forma como Parker se envolveu na história das filhas, sendo que uma é mais de consideração, enquanto a de verdade a mãe renegou por não seguir o caminho que ela queria. A medida que vamos entendendo essa mãe, de como vemos a filha apenas ouvir as críticas, e como a professora amiga vê as coisas boas, ao ligar tudo e depois da mulher estar melhor, o carinho veio de verdade. Ambas baixaram a guarda se aceitaram. Impossível conter as lágrimas quando a mãe conta que viu sim o primeiro recital da filha.
Já Morgan vê sua concepção de relacionamento ser questionado por Lim ao ver a relação de Lana e Javi e a forma como eles falam de sexo e carinho, e estão bem em não dormirem juntos e sem muitos toques. Foi legal também para ver o paralelo entre Shaun e Lea, que deve começar a ficar mais intenso com a chegada dessa terceira pessoa entre eles.
Shaun também precisa compreender que Glassman não quer mais um médico para criticar e medicá-lo, e sim um amigo para apoiá-lo neste momento tão difícil. Depois de muita briga, Shaun entende e volta para estar ao lado do fragilizado amigo.
Lim e Melendez estão se conhecendo cada vez mais, e se permitindo, mas fica a dúvida se a competição entre eles irá retornar agora que Andrew deverá deixar de ser chefe da cirurgia.
The Good Doctor consegue manter um bom nível, desenvolver boas tramas e evoluir seus personagens, fazendo-os se questionarem e saírem de suas zonas de conforto.