Mais um episódio bem gostoso e intenso, principalmente por não colocar Murphy apenas como principal, mas desenvolvê-lo de uma forma mais suave, só que dando mais destaque a outros personagens importantes, como Browne e Kalau. The Good Doctor mostra a que veio e se consolida como um ótimo drama sobre seus personagens.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
O drama principal do episódio ficou em cima de um acidente envolvendo pessoas de uma festa de casamento que deu tudo errado. Gostei da forma como colocaram os médicos em algo inesperado como o pronto socorro e todas as suas tags de acordo com o tipo de acidente e como saiu dele.
Kalau se envolveu com uma mulher que foi queimada e seu coração falou mais, alto, fazendo-o caçar tratamento alternativo, como pele de tilápia, mas também sendo o provedor para que tal estudo chegue ao hospital e ao corpo de sua paciente, pagando do próprio bolso. Dr. Andrews gosta da pró-atividade do rapaz, mas o crítica por se envolver tanto.
Já Browne recebe crítica de Melendez por ela não sair da conchinha, enquanto até mesmo Shaun, com seus problemas, consegue resolver, mesmo que no seu tempo, os problemas de seus pacientes. Ela tem a ideia do fêmur de titânio, mas e quando descobre uma paciente perdida no acidente, se torna pró-ativa, tem tudo para ajudar a salvar a mulher, mas acaba entubando ela fundo demais e perfurando o pulmão. Foi bem triste essa parte, pois se ela não encontrasse a mulher, ela morreria, mas a morte dela aconteceu de forma boba, onde tudo tinha chances de ser salva.
Shaun salvou um paciente ao fazer um estranho procedimento em sua perna, e em conversa com seus familiares ficou sem reação ao vê-los cogitar amputar a perna dele. Browne lhe ajuda na ideia do osso e então a discussão sobre fazer o procedimento acaba indo para a família. A mulher que ainda não casou quer fazer e os pais dele não… Quem tem o direito a decisão? A juíza acaba decidindo pela futura esposa por ela conhecer o rapaz como homem, enquanto a família o via como seu pequeno filho.
A série ainda falou de amor, onde Dr. Glassman quer entender o motivo de Shaun não querer um para si e o rapaz deixa claro que não os quer perder como o seu irmão e seu coelho. Gosto também da forma como vamos vendo o desenvolvimento do relacionamento de Melendez e Preston, os dois tem umas questões interessantes que vão sendo abordadas durante o episódio.
The Good Doctor consegue nos cativar pelo desenvolvimento de seus personagens, a frieza que as vezes mostra seus procedimentos, deixando o lado especial de Shaun um pouco de lado, mas mostrando que aquilo faz parte dele, mas não é um empecilho para ele trabalhar.