A cada episódio de Supergirl saio mais apaixonado pela forma como os roteiristas buscam trabalhar o desenvolvimento de suas personagens. Todas as mulheres da série são sempre retratadas de forma tão independente, forte e cativante, mas este episódio vimos a “fraqueza”, mas não no sentido mais intenso da palavra, de cada uma delas.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Os momentos de despedida de Maggie e Alex foram sensacionais. Maggie não cede na ideia de não ter filhos, enquanto Alex não pode mudar quem é e quer uma criança com ela, mas não tem volta. As duas então falam as palavras mais difíceis e se despedem com uma noite incrível. Lógico que Alex fica destruída com tudo aquilo e resta a Kara pedir folga do DEO e ir para a casa com a irmã.
Mas antes Kara precisa ajudar Lena… A Luthor começa a ser acusada de envenenar o planeta e Wynn até acha que pode ser um efeito da bomba que lançou, ainda mais com crianças sofrendo, só que logo Kara e ninguém menos que Sam ajuda a resolver o caso, descobrindo que Edge é o culpado. A crescente do vilão é ótima, ele nunca deixa rastro, enquanto Sam também vai aos poucos sendo construída e descobrindo que é diferente dos outros humanos.
Lena passou por momentos complicados, mostrando que não é uma Luthor no pior que o nome pode trazer. Lena sentiu-se culpada, se isolou, mas teve as amigas ao seu lado para se fortalecer. O desenvolvimento da amizade dela e Kara é incrível, e fico feliz por não transformarem ela em uma vilã, mas não sei qual será sua reação ao saber a verdade sobre a identidade secreta dela.
Supergirl mais uma vez mostrando que não só de heroísmo ela pode viver e que mesmo de Kypton, Kara é “humana” e está ali para ajudar a todos. Ansioso para ver a ascensão de Sam/Reign, mesmo achando o uniforme feito para ela estranho…