Star Trek: Discovery encerrou suas tramas de forma sublime, trazendo esperança para além da fronteira. A série em sua 3ª temporada soube encerrar os dramas abertos até então e iniciar uma nova jornada para sua 4ª temporada que terá a missão de explorar novamente o universo após a Combustão e trazer esperança para a Federação dos Planetas e para a Frota Estelar.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Separado em 2 tramas principais, a série buscou fazer a Discovery sair da Federação e evitar que Osyraa usasse a Viridian para explodir toda a esperança, mas ao mesmo tempo colocou em risco a vida de todos os tripulantes. Tilly e sua turma presas em um compartimento perdendo o ar, enquanto Booker e Michael estavam correndo para não contarem o destino do dilítio e não morrerem na mão da vilã e de Zareh.
Confesso que a partir do momento que Michael e Booker fogem, a morte de Zareh foi sem tensão, assim como a de Osyraa, que poderia ter sofrido mais por conta de toda a dor que causou. A contagem contra o tempo para salvar a tripulação foi sensacional, mas o foco foi de Owo.
Presos em uma sessão da nave, Michael deu a ideia de explodirem um nacele para que a nave perdesse estabilidade e saísse da dobra, para assim evitar chegarem ao planeta e também ficarem longe da Federação, mas Owo que pegou a missão de fazer isso quase morre junto na explosão, só que a Inteligência Artificial da esfera a salva quando está dentro de um robô.
Com a Corrente Esmeralda fora do caminho, agora é correr para resgatar Culber, Saru, Su’kal e Adira. A trama ainda da presença dela dentro da nave na radiação e executando o holograma, traz de forma tangível Gray, como forma de fazê-lo interagir com Culber e ter um elo paterno ali. Não sei se seria necessário, mas no fim foi uma saída para mostrarem fora da sala de holograma.
Saru no fim consegue tocar Su’kal que resolve por fim ao holograma, mas descobre que ele é quem deu início a Combustão, pois está conectado ao dilítio enquanto estiver naquele planeta (ao menos foi isso que entendi naquele momento). A despedida agonizante de sua mãe foi tensa, assim como ele buscando entender um novo sentido sem se sentir culpado por tudo o que aconteceu.
Com todos a salvo e uma reserva gigante de dilítio e estável, a Federação pode dar continuidade ao seu propósito e voltar a unir os planetas e trazer paz e esperança. Gostei da forma como Almirante Vance conversa com Michael e deixa claro para ela que as vezes as coisas acontecem de forma surpresa, podendo tomar um outro caminho, mas tendo o mesmo efeito.
Agora Michael é a capitã da USS Discovery, que tem a missão de chegar a novos planetas e levar dilítio para unir novamente a Frota Estelar, enquanto Saru está em Kaminar, que vemos ter evoluído muito após sua entrada na Federação, para dar paz a Su’kal e se entender também neste novo contexto.
O episódio termina com Michal, Booker, Tilly, Owo, Detmer, Rhys, Bryce, Stamets e todos os outros com novos uniformes, que confesso não ter gostado muito do estilo, para irem novamente atrás da esperança.
Star Trek: Discovery | 3×12 – There Is A Tide…
Star Trek: Discovery finalizou sua temporada de forma sólida e bonita e não poderia esperar algo mais da série que foi constante, mas que agora tem muito mistério do que podemos ter a frente. Torço para que agora a série busque encontrar um caminho próprio nessa jornada de união.
Vale ressaltar a trilha sonora final nos remetendo a série original.
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