E chegamos aos últimos episódios da primeira temporada de Star Trek: Discovery!
No penúltimo episódio temos a tripulação da nave Discovery lidando com as mudanças que ocorreram nos 9 meses em que estiveram fora, assim como a Federação é apresentada a Imperatriz Georgiou. O maior embate fica pelo fato dos Klingons agora quererem invadir a Terra e destruir a sede da Federação, restando a Discovery achar um meio de usar os esporos para voltar a navegar o mais rápido possível.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
A cena de Stamets e Tilly indo há um planeta completamente deserto e criando uma flora para fazer a colheita foi certamente algo lindo, com os efeitos especiais mais uma vez dando um show na série. E podemos dizer que os efeitos em geral, desde o início, são algo que ficará na memória dos Trekkers.
Com os Klingons quase vencendo a guerra a Almirante Cornwell, num ato desesperado, dá o comando da Discovery a Imperatriz Georgiou para que invadam o mundo natal klingon, Qo’noS e para assim obter informações de dentro do planeta.
Assim que assume a ponte já se percebe que a Imperatriz não fará muito esforço para se disfarçar como sua versão do mundo da Federação, se mostrando autoritária junto a tripulação, assim como também provocando Saru, com indiretas sobre se alimentar de kelpians, a raça alien do oficial.
Logo de cara já percebemos que o ponto-chave do episódio será o conflito moral entre Michael e Phillipa.
A agora capitã Georgiou leva Michael para interrogarem L’Rel sobre a melhor forma de entrarem escondidos em Qo’noS, até que Phillipa espanca L’Rel para conseguir a informação, o que não adianta nada. Michael então leva a capitã até Ash para tentar acessar as memórias de Voq. Com o plano definido a capitã conhece a oficial Tilly, e lhe provoca com as façanhas da Capitã Killy, sua contraparte no espelho. Nesse diálogo é dito um easter egg para quem é fã da franquia, ao que a Imperatriz cita que em sua dimensão ela e Tilly massacraram betazóides, raça da oficial Deanna Troy, de Star Trek: Nova Geração.
Em Qo’noS, a equipe se infiltra no mercado do submundo, e vemos o quanto Phillipa se diferencia de sua contraparte, mostrando que não há limites para suas vontades e como as realiza. O desenvolvimento entre Ash e Michael mais uma vez se mostra arrastado e com pouco desenvolvimento nos momentos em que estão somente os dois.
A oficial Tilly descobre, após ser drogada e quase roubada, que a missão não é sobre conseguir informações, mas sim explodir o planeta natal Klingon, exterminando todos que ali vivem.
Com isso o confronto entre Michael e Phillipa se torna mais concreto, e finalmente temos a redenção de Michael, confrontando não só a capitã, como também a Federação, e inspirando a tripulação da Discovery a se manterem fiéis aos princípios da Federação, mesmo nos momentos de desespero. O que leva a mudança de planos, colocando o controle da bomba a L’Rel para que a mesma se torne a Imperatriz Klingon e acabe com a guerra.
A ideia em si foi boa, mas vendo o episódio se percebe que era algo que demandava mais espaço na narrativa, poi acabou ficando algo completamente rápido e simples demais, ainda mais para um plot político como este.
No fim das contas Michael é reintegrada a Federação e junto a Sarek parte na Discovery para buscarem o novo capitão da nave, enquanto Phillipa é solta para viver sua nova vida neste Universo. Outro ponto que acaba sendo deixado de lado e a utilização da navegação com esporos, ao menos enquanto a Federação não acha uma forma de não utilizar Stamets como interface.
E para surpresa de todos ao final temos o encontro entre as naves Discovery e Enterprise! Aqui a Enterprise ainda comandada pelo Capitão Pike.
A nave, sob o comando de Pike, pára em frente a Discovery no momento final do episódio, nos deixando curiosos em como será este encontro (e como será trabalhada a relação entre Michael e Spock que já é um oficial na Enterprise nesta época).
Nos vemos na próxima temporada!