Em seu último episódio do ano Star Trek: Discovery nos leva além da fronteira e nos mostra um fechamento interessante para os Klingons, mas coloca perigos eminentes em seus caminhos, principalmente para Stamets.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
A maneira escolhida por Lorca para descobrir uma forma de mapear a nave Klingon foi bem tensa e colocou a vida de Stamets em risco, e por consequência a própria nave que ele tanto presa. Confesso que a saída dele em forçar Stamets a fazer os 133 saltos muito exagerada, mas é interessante para mostrar a índole do capitão e como Stamets se pré-dispõem a ajudar não só a federação, como seu amor. A despedida dos dois é linda.
Enquanto isso, sabendo da nave Klingon, vemos Michael e Tyler invadi-la com o teletransporte e enquanto Tyler tenta salvar Cornwell, mas é pego pelas lembranças de sua tortura por L’Rell, Michael consegue ir até Kol e recuperar o distintivo de Giorgia. A destruição dos Klingon achei bem rápida e Pahvo acabou sendo salva, mas quero entender mais das consequências, ainda mais com L’Rell entre eles, e com um certo poder em cima de Tyler.
Com a destruição das naves Klingon, Stamets faz mais um salto e fica em estado crítico, assim como a USS Discovery acaba em um lugar desconhecido com restos das naves Klingon por todos os lados. Como os caminhos dos esporos são tão complexos, não duvido que tenha ido para uma dimensão desconhecida, da mesma forma que com Stamets podendo até a vir a falecer, eles não tenham mais os saltos como viagens.
Star Trek nunca teve este modelo de motor em suas séries, então creio que o mesmo deva acaba desaparecendo neste ponto por não ter a matriz principal para suas execuções. A Frota Estelar e a Federação não devem permitir mais estudos usando o DNA de seres vivos para conduzir tais procedimentos.
Para saber o destino da USS Discovery agora é aguardar o retorno da série, que vem se mostrando sólida e consistente com o universo que pretende criar e honrar ao mesmo tempo. Star Trek: Discovery é um deleite visual e com um roteiro interessante, mesmo com uns momentos de “defeitos”, como deixarem Harry Mudd escapar no episódio do looping temporal.
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