Aviso de (não) spoilers! Esse texto terá spoilers apenas do 2º episódio e falará do episódio 3 de forma geral, sem se aprofundar nos acontecimentos em si.
Depois de 2 episódios em preto e branco, WandaVision chega numa nova Era da TV… a Era das Cores. Nos EUA, as emissoras preparam as primeiras transmissões de programas coloridos entre o final dos anos 50 e começo dos anos 60, mas a popularização desse novo formato ganhou realmente força nos 70 com o aumento na venda dos aparelhos de TV.
E o seriado A Feiticeira (1964-1972) que foi o destaque do episódio 2 também foi um dos programas que fez essa transição de preto e branco para cores, e assim como a sitcom que ele se baseia, WandaVision também avança no tempo e faz essa mudança, onde vemos que além de Wanda e Visão ganharem cores, vemos também que o casal está grávido!
Mas isso não é a coisa mais importante que aconteceu no Episódio 2 e que é fundamental para o episódio 3, não. É o encontro de Wanda e Visão com o misterioso personagem do apicultor que anda pela cidade pela noite. Por mais que não sabemos quem ele seja, e o que ele faz na cidade, a sua introdução na série parece ser muito importante.
E por conta desse encontro fica claro que sim Wanda tem alguma ligação com o que está rolando em Westview. Quando os dois cruzam com ele, Wanda fica claramente perturbada e incomodada com a presença do homem, e diz em alto em bom som um grande “Não“. É como se nós, os espectadores que assistimos a série, acompanhássemos a “fita” do episódio voltar, e então voltar com os dois personagens dentro de casa novamente, sem se lembrarem do que aconteceu. Quer dizer… se a Wanda que controla os acontecimentos ela sabe o que aconteceu né? Tadinho do Visão.
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E essa situação se repetirá no episódio 3 e é fundamental para o futuro da série e o desenrolar da trama. No terceiro capítulo podemos afirmar que assim como a trama muda para os anos 70, WandaVision também avança e ganhamos mais uma etapa do quebra cabeça que o seriado tem construído até agora.
E a sitcom da vez é o seriado americano The Brady Bunch que foi exibido entre os anos de 1969 e 1974 no canal ABC que faz parte do grupo Disney. O seriado ganhou um status de cult nos EUA, o que gerou diversas séries derivadas e também uma versão para o cinema lançada nos anos 90, com outros atores, e que ganhou o título nacional de A Família Sol-Lá-Si-Dó.
Na série, acompanhamos Mike Brady (interpretado pelo ator Robert Reed), um viúvo que tem 3 filhos, se casa com a também viúva Carol Martin (a atriz Florence Henderson) que também tem 3 filhas. Assim, o casal, e os novos filhos, se mudam para uma grande casa no subúrbio e vivem as mais diversas situações cômicas. Olha aí a similaridade com a série do Disney+.
E realmente, a Marvel Studios e os roteiristas capricharam nessa recriação de época. Além de WandaVision ganhar cores, os figurinos dos personagens também mudam, e a casa onde eles vivem também ganham novos móveis que refletem os anos 70. A grande escadaria do seriado também pode ser vista no episódio.
E Elizabeth Olsen e Paul Bettany continuam muito bem, obrigado. Ela já grávida e ele tentando ajudar em todos os sentidos a esposa. Inclusive eles tem uma das minhas cenas preferidas da série toda que acontecem na medida que a gravidez de Wanda também avança.
Mas o grande destaque do episódio não fica com o casal principal e sim com outro personagem que esse sim movimenta a trama e dá o gás que para alguns pareceu faltar nos primeiros capítulos. Prestem atenção nos olhares e nos diálogos que são importantíssimos para esse episódio, e claro no comercial da semana que também parece dar mais uma vez pista do que acontece.
WandaVision exibe seus episódios toda sexta-feira.
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