O Problema de Nascer da diretora Sandra Wollner, foi vencedor do Prêmio Especial do Júri da seção Encontros no Festival de Berlim. O filme também foi exibido no Festival de San Sebastián.
Sinopse:
Elli é uma androide e mora com um homem a quem chama de pai. Durante o dia, os dois nadam na piscina e à noite ele a coloca na cama. Ela compartilha suas memórias e qualquer outra coisa que o homem a programe para lembrar. Memórias que significam tudo para ele, mas que não dizem nada para ela. No entanto, durante uma noite, Elli sai rumo à floresta seguindo um eco que se desvanece. Essa é a história de uma máquina e os fantasmas que todos carregamos dentro de nós.
O que achamos:
Pavoroso. O Problema de Nascer tem vários problemas em sua concepção. E para mim já nasceu um filme problemático desde do seu começo. Toda a relação entre o homem e a garotinha já soa provocativo e alarmante e mesmo com a descoberta que a menina é uma robô ainda fica muito pior.
O Problema de Nascer mostra o problema de ficarmos ligados a nossas memórias de uma forma bastante intensa, e que levante diversas questões morais ao longo de sua trajetória. A ida de Elli ao assumir novas formas, e pessoas, e assim, suas memórias, apenas fazem o filme perder ainda mais o rumo que mesmo na sua chocante primeira parte tinha uma ideia interessante para contar uma história sobre a nossa relação com a ficção científica. Um para riscar da lista na edição desse ano.
Filme visto em sessão virtual da 44ª Mostra Internacional de São Paulo em Outubro de 2020.