Marvel – Jessica Jones entregou uma temporada inteira focada em sua jornada de autoconhecimento, de descobertas e, principalmente, de trazer mais humanidade a personagem, colocando-a de frente com grandes “monstros” em sua vida. Confesso que a quebra de sua vida “tranquila”, tirando amigos e companheiros do caminho traz uma agitação para sua vida.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Parte deste episódio ficou focado na relação de Jessica e Alisa, que precisam se conectar novamente e até que aos poucos mãe e filha vão compreendendo muito das mudanças que aconteceram na vida delas. Mas ao tentar arrumar os documentos para cruzarem a fronteira, Arocho é seguido pela polícia e complica toda a vida de Jessica.
O maior problema aqui fica para Trish que no anseio de ajudar Jessica, acaba agindo sem pensar, e mesmo acordando da sua tentativa de ficar poderosa, acaba dando fim em Alisa sem consentimento de Jessica, matando a mãe dela na sua frente. Amor e energia, Trish condenou na sua ação a sua relação com Jessica.
No fim Jessica novamente está sozinha, e com alguém que ama lhe enfiando nesse buraco. Gostei da atitude dela de ir atrás de Arocho e seu filho, e não se isolar, mas é fato que ela não perdoará Trish tão facilmente, a dor será enorme a partir daqui. Trish em um momento de pressão acaba descobrindo que seu organismo está diferente, que ela foi alterada.
Se Jessica agora está sozinha, Ducasse termina a sua parte na reforma de seu apartamento e vendo que não terá o reconhecimento com Hogarth, acaba indo para o lado de Cheng. Para manter esse núcleo a série terá que dar uma volta e tanto para trazer tramas interessantes para eles. Hogarth e sua doença tem tudo para mostrar sua fragilidade e fé nesta temporada, mas não sei o caminho que podem entregar na próxima.
Com tantas coisas acontecendo, a maneira que foi focada a temporada diminuiu muito o ritmo de Marvel – Jessica Jones e torço para que as coisas voltem aos trilhos no próximo ano. Krysten Ritter é incrível no papel, mantém a gente presos a sua personagem, assim como Rachel Taylor, mas é Carrie-Anne Moss quem entrega as melhroes atuações diante de seus problemas.