E o último episódio de Homeland não poderia começar e terminar de forma diferente. Logo de início temos Brody e seu discurso de justificativa para tudo o que fez no primeiro arco de temporadas da série e foi muito bom relembrar o personagem de Damian Lewis, ao mesmo tempo, isso reforça Carrie e coloca Claire Danes ainda mais forte diante das adversidades de sua personagem.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
9 anos depois, Carrie ainda coloca a sua intuição acima de tudo, inclusive daquele que deveria ser seu maior amigo e confidente, e assim ela o confronta sobre Anna, não descobre a verdade, e acaba precisando tomar atitudes drásticas. Fiquei em choque com ela aplicando a droga em Saul e mesmo assim não conseguiu descobrir quem era a informante dentro da Rússia.
Restava ela simular sua morte, ir buscar a irmã dele, para então descobrir que ele deixou um documento para ela, ali ele deu todos os detalhes de tudo o que faz, inclusive seus informantes. É assim que ela consegue confrontar Yevgeny e dar o nome de Anna para ele.
Antes disso, é interessante como Saul confronta John e o mesmo se acha o supremo inteligente e não volta atrás em suas ações, inclusive não querendo mudar a cabeça de Ben. David ainda tenta argumentar com Saul sobre como agir, mas o Paquistão de Tasneem está disposto a revidar o ataque que não matou Jalal.
Quando Anna é encurralada, ela se mata, mas por ter dado o nome, Yevgeny libera a verdade e a Rússia libera a caixa-preta deixando claro para o mundo que as mortes dos presidentes Warner, dos EUA, e Daoud, do Afeganistão, foi um acidente e não um atentado. A cara de desolado de John ao imaginar que poderia ter iniciado uma guerra sem fim foi muito tenso.
Outra coisa que pegou bastante foi Carrie em nenhum momento ir buscar algo sobre Frannie, filha dela e der Brody, o que deixa Maggie sem reação. Saul sabia que por trás disso tinha algum motivo…
Com tudo concluído e com a Rússia sem nenhum infiltrado, a vida segue e se passam 2 anos, onde Saul está de mudança e acaba recendo a ligação de um antigo informante o procurando. Ele acha muito estranho, principalmente por ele ser seu ponto de ligação com Anna, e quando entende a ocasião, ele descobre que há sim um infiltrado na Rússia.
Carrie está morando com Yevgeny, prometendo ajudá-lo na inteligência Rússia e até um livro sobre ela é lançado “Carrie Mathison – Tyranny of Secrets: Why I Had to Betray My Country”, só que Saul sabe que tem algo a mais nisso, e dentro da lombada encontra um bilhete sobre como a Rússia vendeu mísseis para o Irã e e Turquia, mas que ele tem um problema frágil…
“Seguirão as especificações. Mantenha-se antenado“.
Homeland teve um final sensato, fechou todas as histórias de Carrie, enquanto manteve a história da rivalidade dos Estados Unidos e Rússia em andamento. A série se encerra, mas não termina, só que melhor do que isso foi vermos durante todos esses anos atuações incríveis de Davis e Mandy Patinkin.
Para mim é mais uma série da minha época de Episódios Comentados que se encerra e me deixa nostálgico.