Este episódio, O Homem no Porão, de Homeland, finalmente começa a nos desenhar o que devemos esperar desta temporada. Desde expor os preconceitos com as religiões islâmicas por conta de extremistas, até críticas fortes ao sistema de governo e suas agências de segurança. Se o tom crítico já era o forte da série, agora ele vem ainda mais pesado.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Primeiro vamos a Quinn e Max e como os dois acabam se entendendo melhor no que o destino de Quinn se tornou. Um dos fatores é Max não sufocar o amigo, diferente de Carrie que se esforça tanto para acomodar e fazer Quinn ter uma vida boa e acaba deixando-o mais preso. A cena de Quinn no mercado é angustiante, e quando finalmente temos um encontro mais saudável dele com a amiga, as coisas se tornam ainda mais emocionais.
Então temos todo o drama de Sekou e como ele vem sendo tratado como inimigo do país por Conlin e aos poucos o panorama vai crescendo e mostrando uma série de mal entendido que logo deve se complicar ainda mais. Sekou tinha o dinheiro para ir para a Nigéria, em uma região que julgam já estar sendo dominado pelo Estado Islâmico e isso já é motivo, mas Carrie e Reda se esforçam para buscar a verdade e esbarram em uma ação de um informante.
Adoro como o desenrolar da trama de Homeland é crescente e as conexões vão criando ramificações fortes e consolidando sua história. Sekou estará em problemas, sua família está preocupada e seu amigo, Saad, que o incentivava a fazer os vídeos, é um informante que pode ter feito tudo isso só para tirar proveito. Nos resta esperar mais atitudes de Carrie, e aí as coisas ficam mais intensas.
Saul foi até a amiga conversar e entender sua relação com a presidente-eleita, uma vez que ele enxerga nas falas dela coisas de Carrie, e ela jura não ter nada a ver com isso. Mas logo os desdobramentos começam a aparecer, e a conexão de Carrie com a presidente vem por parte de Otto, e sim, ela está sendo uma consultora para a Casa Branca. Dar Adal descobre a verdade sobre Carrie e a Presidente Keane, mas mantém as fotos dela com Hemmis escondida de Saul.
A questão é que agora a trama começa a focar em Farhad Nafisi e suas atitudes em Abu Dhabi e nos mostram como Homeland se mantém refrescante, angustiante e envolvente mesmo após tantas mudanças ao longo desses 6 anos.
Fico por aqui, comentem e to be continued…