O compilado de dados sobre os três primeiros meses de 2021 sobre o mercado de streaming nacional saiu!
E com a chegada de um novo (e importante) player no mercado no final do ano passado, dando mais opção para o brasileiro na hora de escolher o que assistir, a competição ficou mais acirrada
E com a promessa da chegada de outras plataformas na metade do ano como HBO Max e STAR+, a guerra do streaming nunca pareceu tão movimentada como 2021.
Claro, a Netflix ainda é sinônimo e referência quando se fala em serviço de streaming por aqui. E continua líder com uma certa folga do segundo lugar. Mas agora com a chegada do Disney+, os concorrentes somados ultrapassam os números da vermelhona descolada nas redes sociais no período Q1 de 2021 (que corresponde aos meses de Janeiro, Fevereiro e Março).
Mesmo na liderança, a Netflix viu o interesse do público cair. No período, a plataforma esteve no piloto automático e lançou poucas produções que emplacaram com o público como as séries Lupin e Cobra Kai em Janeiro, em Fevereiro teve como destaques os filmes Para Todos os Garotos: Agora e para Sempre e Eu Me Importo, e viu em Março o interesse cair mesmo tendo lançado boas produções como Sky Rojo e Quem Matou Sara?.
Quem reinou absoluta nas conversas e no burburinho on-line foi a Disney+ com primeiro lançamento de uma série da Marvel Studios, a produção WandaVision que movimentou todas às sextas-feiras, e os dias posteriores até a chegada do próximo episódio na semana seguinte, as discussões on-line nas redes sociais. O interesse do brasileiro aumentou exponencialmente na plataforma onde podemos já no período descartar o fator hype do lançamento.
A chegada da animação Raya e o Último Dragão (mais pelo preço e o formato do Premier Access do que pelo filme em si) na plataforma também foi fator responsável pelo aumento do interesse do brasileiro no serviço juntamente com a série Falcão e Soldado Invernal, num golpe duro para a hegemonia da plataforma vermelha no Brasil.
Já o Prime Video se manteve estável no começo do ano. Segurou o interesse do brasileiro com o retorno do reality show Soltos em Floripa, e a entrada de mais filmes no catálogo com Um Príncipe em Nova York 2 (comprado da Paramount) que ficou em número 1 nos dados da Nielsen (que tem tentado medir a audiência de uma forma não tão boa) e produções teen como o filme The Map of Tiny Perfect Things e a série O Internato Las Cumbres. Novamente, vejo o preço e as outras facilidades oferecidas pela Amazon como os fatores que devem ter ajudado o serviço a se manter estável.
E claro, o Globoplay viu um aumento do interesse do brasileiro na plataforma pelo começo de mais uma edição do Big Brother Brasil, mas a medida que a edição sofria com aquela barrigada e a saída de participantes mais polêmicos em Fevereiro, notasse uma queda.
Mas o ano ainda está no começo e como falamos em Junho tudo deve mudar com a entrada de novos e fortes concorrentes. E claro, quem já está no mercado conta com suas produções de peso para enfrentar eles.
Assim a lista de serviços de streaming em ordem de fatia no mercado no Brasil no Q1 2021 é a seguinte:
- Netflix – 32%
- Prime Video – 26%
- Disney+ – 10%
- GloboPlay – 8%
- Telecine/HBO GO – 7%
- Claro Vídeo – 4%
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