E é dada a largada para o grande júri de The Good Fight e assim colocar a Reddick, Boseman, & Kolstad em julgamento. O interessante é que a série realmente mostra que o formato de 22 episódios de The Good Wife se arrastava nas tramas por uma temporada e era cansativa, aqui temos 13 episódios e a série parece andar mais rápido, só precisa diminuir um pouco mais os arcos e aproveitar seus personagens.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Irem direto ao ponto, com Lucca colocando Maia a par das mentiras do pai foi sensacional, assim como Henry descobrindo que a filha mentiu para ele. A relação dos dois está desgastada e ela não quer mais sofrer pelos esquemas fraudulentos do pai e principalmente ser usada como cobaia para ele sair por cima, ainda mais com ela colocando Diane em risco. Diane é a única que lhe deu apoio, mesmo sofrendo com o esquema do amigo.
Kresteva e Spencer descobrindo as mentiras que Elsbeth pediu para que Maia contasse e como ele baseou seu caso nelas foi legal, pois Aida, o app inteligente de Elsbeth trabalhou contra ela, assim como sempre fez. É interessante que até o app se tornou um personagem fundamental na série. Sabendo disso, Kresteva e Spencer foram com tudo para cima da firma, mas Elsbeth e Adrian foram mais espertos e intimaram Kresteva, o que colocou Colin na cadeira contra a firma de Lucca.
Todos os pormenores do julgamento foram sensacionais. As reviravoltas, o uso dos personagens e de seus pequenos detalhes são incríveis. Os interrogatórios, a forma como cada um usa o drama a seu favor é de uma inteligência e boas sacadas de roteiro que não tem como não elogiar.
No grande júri sempre levam a crer que Kresteva e Spencer estão indo contra a firma por racismo, assim Lucca, Adrian, Barbara e até Marissa sabem conduzir a trama a deixá-los em situação complicada, o problema é que o esquema de Henry acaba vindo à tona e eles sendo obrigados a irem atrás de Diane. Achei ótimo ver como Marissa, ajudando Jay, descobriu que os números na listagem de Henry eram o código da antiga firma de Diane.
Com tudo na mesa, Elsbeth e equipe tiveram a brilhante ideia de fazer Henry depor e isso complicou Kresteva, que com seu jeitinho de prometer e as vezes não cumprir, fazendo isso só para conseguir o que almeja, acabou criando uma situação de suborno e troca de favores. Spencer continuará sozinho no Grande Júri, já que Kresteva acaba sendo demitido pelo procurador. O encontro de Elsbeth e Kresteva foi sensacional, já que ele deixou claro que aquilo não ficará barato.
Como sempre digo, está sendo delicioso acompanhar o desenrolar das tramas e é bacana ver que momentos lá do primeiro episódio foram relembrados aqui. Além disso, os roteiristas sabem usar Colin e Lucca e trabalham muito bem a relação deles e os conflitos que ela gera, o mesmo vale para Maia e Henry, onde até mesmo uma conversa com Amy mostra como eles estão com a relação destruída. A forma como Maia promete que o pai nunca verá um filho que ela vier a ter foi bem doloroso.
Sabendo nos aproximar de cada um de seus personagens e admirar suas reviravoltas, The Good Fight nunca se cansa de nos surpreender e isso é excelente. Ver Matthew Perry e Carrie Preston em cena é delicioso.
Fico por aqui, comentem e to be continued…