Falcão e o Soldado Invernal nessa semana entregou um segundo episódio em cima do que foi apresentado em seu primeiro, com qualidade e um roteiro bem ágil, além de já colocar Sam e Bucky lado a lado, mas o que realmente me deixou eufórico foi o carinho com o legado das HQs… A Marvel Studios trouxe várias referências dos Capitães América da Marvel e ainda elevou o nível da discussão sobre honra e merecimento.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Sam decidindo não ficar com o escudo criou um problema muito grande par si, e Bucky puxou isso para ele também, pois ter John Walker (Wyatt Russell) desfilando com um novo uniforme e o escudo do legado de Steve Rogers, deixou a todos completamente desconcertado, principalmente com toda a papagaiada que o governo fez para o anuncio.
O legal é que não enrolaram para o encontro de Sam e Bucky e o encontro deles é explosivo, mas no quesito de brigas entre eles e piadinhas, o que rende um momento sensacional entre os dois heróis e a psicóloga Raynor (Amy Aquino). Já tínhamos visto pedaços da cena no trailer e a entrega no episódio foi ainda melhor.
A maior questão do episódio é sobre os Apátridas, o grupo terrorista que quer voltar as coisas para como era antes do retorno do povo pelo Blip, já que naquela época tínhamos menos humanos na Terra, e era mais fácil o controle populacional e de recursos naturais. O problema é que ao que parece, temos super soldados envolvidos nos Apátridas, e é Karli Morgenthau (Erin Kellyman) quem está a frente disso, ligando uma rede internacional que pode trazer o caos para todos e é deixado isso evidente na trama quando eles se reúnem em um bunker depois de roubarem vacinas e equipamentos médicos, de que algo maior está para acontecer.
Se a união de Sam e Bucky é interessante, o mais legal do episódio, como eu falei, é o legado dos Capitães que a Marvel Studios traz, John Walker como Capitão América é uma pessoa com medos e que quer deixar sua marca e que tem em Steve o seu grande heróis, mas até o fim do episódio vemos que ele não quer ninguém em seu caminho, e ter ao seu lado o Estrela Negra, o Lemar Hoskins, seu amigo de infância que tenta abrir os seus olhos. A fala dele sobre pensar antes de dar soco deve trazer boas consequências mais a frente. John e Lemar é o novo Steve e Bucky de sua época.
Além de John Walker, também vemos Isaiah Bradley (Carl Lumbly), o segundo Capitão América. Aqui ele se encontra com Bucky e lembram-se dos problemas que sofreram em 1951. Bradley tem o soro do super soldado em seu corpo e envelheceu cheio de problemas, principalmente por ter ficado a frente da HYDRA em grandes momentos. Trazer o segundo Capitão América para esse legado foi uma escolha genial.
O que resta para o fim do episódio é um encontro que pode ser bombástico, pois para parar os Apátridas, Sam e Bucky precisarão de alguém com informações, e neste submundo ninguém melhor do que algum agente da HYDRA, então temos o retorno de um vilão, que já aparece pelas sombras no fim do episódio, mas já está prometido há tempos para a série: Barão Zemo (Daniel Brühl).
Falcão e o Soldado Invernal | Primeiras Impressões: À sua esquerda…. um ótimo começo
Com um sólido começo Falcão e o Soldado Invernal traz uma trama de contra-terrorismo e legado que empolga em cada cena de ação, deixando espaço para esperar por cada vez mais da série e seus desdobramentos.
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