Toda narrativa de aventura que se preze é repleta de ação e tem um herói forte, corajoso e sagaz. Herói ? Não neste caso: Heroína!
Nossa heroína precisa vencer inúmeros perigos para ser bem sucedida em uma missão muito especial. O autor Jeremy Lanchlan segue magistralmente essa receita em Jane Doe e o Berço dos Mundos, um lançamento da Editora Melhoramentos, que prende a atenção do leitor da primeira à última página.
Na obra de Lanchlan, a heroína é uma garota de 14 anos, Jane Doe. Ela mora de favor no porão dos Hallows, junto com o pai John Doe, que vive em estado de catatonia (mudo e imóvel), na remota ilha de Bluehaven. É hostilizada tanto por seus hospedeiros quanto pelos moradores da cidade, que a culpam por todos os infortúnios que se abateram sobre a localidade desde que Jane apareceu por lá com o seu pai.
Jane não sabe nada sobre seu passado, muito menos que o destino reserva para ela um desafio gigante. As engrenagens da aventura começam a girar quando certa manhã, ao acordar, ela descobre uma foto antiga de seu pai, que foi deixada na fresta da janela. No verso, uma mensagem do novo prefeito de Bluehaven: “Minha casa. White Rock Cove. 10 da manhã. Venha sozinha se quiser respostas – E. Atlas“.
Provavelmente uma armadilha, Jane pensa. Mas, corajosa, resolve encarar, dando início à sequência de ação eletrizante dessa aventura fantástica. Ela vê seu pai ingressar na misteriosa mansão e descobre que terá que ir atrás para salvá-lo, entrando por um portal para outros mundos. De quebra, está em jogo também a salvação da cidade. Nessa jornada repleta de riscos, segredos, traições e surpresas, ela conta com a companhia de Violet, filha dos Hallows, e do trambiqueiro Hickory.
A mansão, um labirinto gigante em constante mutação, com armadilhas e perigos à espreita a cada passo, é um personagem à parte. Vale mergulhar com Jane nessa jornada extraordinária e desvendar todos os seus mistérios.
Jane Doe e o Berço dos Mundos está a venda na Amazon.
