Me surpreendendo positivamente, DC’s Legends of Tomorrow encerrou de forma incrível sua temporada, deixando as pontas necessárias para o próximo ano, mas colocando cada situação de volta a sua realidade comum. Único problema, ao meu ver, foi quanto a ritmo, que demorou bem pouquinho a engrenar, e como a mudança do tempo pode interferir nas outras séries, principalmente com o final desta temporada.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Os roteiristas souberam conduzir e encerrar muito bem esse arco, trabalhando de forma competente as indas e vindas do tempo e nos separando muito bem dos personagens no passado e dos personagens do futuro modificado no passado. Seria uma verdadeira confusão separar essas coisas, mas o trabalho foi bem feito e não nos perdemos nem um minuto quando vemos todos em cena, mesmo sabendo do turbilhão do tempo que pode rolar com suas versões se encontrando.
Na verdade esse turbilhão é que acaba se tornando interessante no fim das contas, pois há muitas mudanças que podem afetar tudo, pois com a trama concluída, as nossas lendas acabam caindo em um 2017 totalmente modificado, com direito a dinossauros nas ruas e prédios bizarros…
Voltando um pouco, a forma como as lendas acabam se unindo e aceitando o fato de que serão apagados quando os seus “eu” do passado corrigirem os próprios erros, rendeu momentos importantes, como Ray se entregando e tendo o seu coração arrancado por Eobard, que foi vingado por Sara, quando ela transforma a lança do destino em um nada. Sara poderia ter salvo a própria irmã e tivemos até uma conversa entre ela e Laurel, mas preferiu deixar isso de lado, o mais bacana que com isso o espectro da Força da Aceleração vem e mata Eobard, corrigindo assim uma falha do tempo.
No fim Malcolm volta para seu apartamento, Damien para a década de 80 e Snart para um pouco antes de ter se tornado um homem melhor em 2016. Da parte dos heróis, eles aprenderam a compreender os próprios erros e evitar mexer no tempo, mas isso veio tarde demais e até acredito que mesmo após sua despedida, Rip Hunter deva voltar para ajudá-los com maiores problemas. Esperava um pouco mias das decisões de Amaya, mas gostei dela continuar na equipe de certa forma.
A maior redenção dessa temporada foi de Mick que provou conseguir ir além de seu próprio clichê e fazer o que for possível por amigos e as pessoas que estão ao seu lado, mesmo que lá no fundo não queira por conta de um problema de sua vida social.
As cenas de ação foram excelentes, as saídas tecnológicas importantes, mas o bacana é ver todos os envolvidos dispostos a deixar as diferenças de lado e trabalharem como uma equipe. Este no fim é um dos maiores valores de DC’s Legends of Tomorrow e a série conseguiu se adequar a essa realidade. De sua 1ª temporada para esta 2ª a série amadureceu, tropeçou em algumas falhas no caminho, mas no fim entregou uma temporada bem consistente e até no crossover com suas séries irmãs se mostrou importante. Que venha a 3ª temporada!
Fico por aqui, comentem e to be continued…