E esta mid-season finale de DC’s Legends of Tomorrow acabou me surpreendendo ao fazer o anacronismo ser tão emocional para as lendas, além de ligar com a trama Viking e contar um pouco de história, como o fato deles terem sido os primeiros a chegarem às Américas, mas terem que voltar para sua terra por conta de problemas.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Ao fazer de Martin e o seu Beebo ser um dos anacronismo, a série fica emocional e faz todos repensarem no amigo, mas é Jax quem sofre a cada instante. Gostei de seus momentos com Zari, que se mostra rebelde as ordens de hierarquia, ao mesmo tempo que ele demonstra ter um coração enorme. Amei a forma como Martin explica que não iria ler sobre sua morte, e que viveu tempo suficiente, só que infelizmente o ator Franz Drameh mostra novamente ser fraco para essas situações, mas se despede aqui da série. Ao menos por enquanto…
A trama foi simples, mas desenvolveu os personagens. Por parte dos Vikings, Freydis chega ao ovo mundo distorcendo as palavras de Beebo, que Martin as traduzia ao seu modo para Leif, o que o faz sobreviver por essa conexão. As idas e vindas das tramas, com o futuro mudando rapidamente foi delicioso, principalmente com a visão de um novo mundo chamado Nova Valhala.
Então temos Damien e Nora se aproveitando deste anacronismo e instaurando o caos. Sara, sem querer perder mais ninguém e tendo Ava a seu lado, depois de um emocional discurso, acaba unindo a todos para salvar o futuro. Gostei de ver Damien mais emocional com seu elo com Nora, não deixando ser algo avulso.
Este episódio, o 9º e também a metade da temporada, finalmente fez Sara gelar ao ficar “cara-a-cara” com Mallus, dando mais sentido ao vilão e fazendo Ava comunicar ao Bureal Time sobre essa realidade. Rip foi preso por eles acharem que ele estava criando problemas com isso, enquanto Damien consegue matar os agentes da agência.
Com Mallus aparecendo e trazendo uma entidade maior, eis que temos de volta John Constantine, que já leva Sara e as lendas para uma nova missão: uma garota possuída.
O drama de jax foi intenso, mas o ator não segurou as pontas, e gostei da forma como Mick e Leo voltaram a se conectar a sua maneira. Cada um vive um drama de ver o seu companheiro oposto no outro. Mick é “ruim” e Leo o vê como o grande amigo que se sacrificou, enquanto a versão contrária é real.
DC’s Legends of Tomorrow conseguiu finalmente mostrar o poder do seu vilão e criar uma conexão real, afinal, os últimos anacronismos são diretamente ligados as lendas, como o problema de Amaya e sua vila, o retorno de Ray, o pai de Mick, Martin para Jax aqui, e pelo jeito a menina possuída tem tudo para ser Sara…