Consumidas pelo Fogo (2023) chegou na Netflix trazendo muito drama e reviravoltas no melhor estilo Revenge e sim, Avenida Brasil. O dorama japonês traz um estilo próprio para o seu O Conde de Monte Cristo e muitas críticas para o estilo soberbo da sociedade e a busca por fama.
A série é baseada no mangá de Moyashi Fujisawa e acompanha uma jovem que busca vingança e livrar a mãe da acusação de ter colocado fogo na própria casa, e no meio disso, ela e a irmã precisam lidar com a amnésia da mãe.
Em seus 8 episódios, a série consegue nos prender no drama da jovem Anzu Murata, que muda de nome para estar perto de Makiko Mitarai, a mulher que ela acredita ter colocado fogo em sua casa para destruir sua família, ainda mais que anos mais tarde ela está casada com seu pai, Osamu.
O drama nos envolve em cada detalhe, seja da aproximação de Anzu até a desconfiada Makiko, ou até mesmo a forma como ela se aproxima do filho dela, Kiichi. Ela de empregada e colhendo informações e depois tendo que prestar contas ao filho da megera é de uma angustia sem igual.
Consumidas pelo Fogo evolui bem seus episódios, tem pequenos momentos do que chamamos de “barriga”, mas isso não atrapalha a evolução da série, que nos faz ter sentimentos bem contraditórios quanto a Osamu, o patriarca sem voz, e nos faz desconfiar de todos os personagens, enquanto mantém o foco em Makiko.
Além disso, o drama traz reflexões sobre o desespero pelo luxo, pela mídia, em como estar nos holofotes pode cegar e fazer as pessoas tomar atitudes extremas. Roubar, mentir e tudo enganar a todos, mas ainda manter o coração leve, só que sem entender o que podem fazer.
Quando descobrios quem colocou fogo, o coração fica em conflito, e Satsuki tem um peso intenso em suas falas.
Consumidas pelo Fogo é estrelada por Mei Negano, Kyoka Suzuki, Yuri Tsunematsu, Asuka Kudô, Taishi Nakagawa, Michiko Kichise e Mitsushiro Oikawa.
Consumidas pelo Fogo está disponível na Netflix.