O longa Sound Of Freedom estreou nos EUA cercado de polêmicas, teorias da conspiração e movimentou a bilheteria americana nos últimos meses.
E agora o longa ganha data de estreia no Brasil.
Alejandro Monteverde cuidou do roteiro e da direção de Sound of Freedom.
O longa, anteriormente desenvolvimento por uma divisão internacional da antiga 20th Century Fox, viu o projeto ser engavetado durante a fusão com a Disney alguns anos atrás.
Com os direitos de volta para os produtores, Sound of Freedom foi parar na Angel Studios (relativamente nova no mercado) que bancou o projeto com a ajuda de investidores anjos que ajudaram na produção, no marketing e na distribuição. A Angel Studios é descrita no seu site oficial como uma empresa que ajuda cineastas terem total controle criativo através de financiamento coletivo para lançarem seus filmes.
E pelo visto a aposta tem dado certo, segundo o Comscore (via Variety), o longa estreou com mais de US$ 18 milhões em julho, e tem um dos melhores desempenhos na bilheteria para um longa com questões religiosas. O longa faturou mais de US$ 127 milhões nos cinemas americanos nas primeiras três semanas em exibição no país.
Baseado em uma história real, o longa acompanha um agente federal que depois de resgatar um garoto de traficantes de pessoas, descobre que a irmã dele ainda está presa. Assim, ele decide embarcar em uma missão perigosa para a salvar, deixa seu trabalho e parte em viagem pela floresta colombiana atrás da garota para a libertar de um destino pior que a morte, afirma a sinopse liberada pela distribuidora.
No elenco temos Jim Caviezel, Mira Sorvino, Bill Camp, José Zúñiga e Eduardo Verástegui.
O longa tem despertado interesse na ala mais conservadora dos EUA. Entre as polêmicas de Sound Of Freedom temos a sessão de exibição que o ex-Presidente americano Donald Tramp planejou para o filme. Outra delas, tivemos um dos apoiadores da campanha de financiamento coletivo do marketing do filme (chamada de P&A nos EUA) foi preso com acusações de sequestro de uma criança.
O que é diferente do tema que o longa aborda (que é tráfico humano). E como reporta o Deadline, é uma pessoa, dentre as mais de 6,678 contribuíram para o financiamento coletivo da Angel Studios. Sobre a questão, o CEO da distribuidora, o executivo Neal Harmon comentou em comunicado: “Angel Studios cumpriu aos requisitos das leis e regulamentos federais e estaduais ao permitir que 6.678 pessoas investissem uma média de US$ 501 cada no lançamento de Sound of Freedom. Assim como qualquer um pode investir na bolsa de valores, todos que atendem aos critérios legais podem investir nos projetos da Angel Studios. Uma das vantagens de investir era poder ser listado nos créditos.”
Outra situação que envolveu o filme, foi a acusação que a rede americana de cinemas AMC (uma das maiores do mundo) estaria boicotando o longa ao cancelar sessões, ou exibindo o longa sem ar-condicionado durante o verão americano.
O presidente da empresa, Adam Aron, usou as redes sociais para comentar: “Infelizmente teoristas da conspiração são prevalecentes nos EUA. Muita informação ruim é disseminada.” afirmou Aron.
O executivo comenta: “Mais de 1 milhão de pessoas assistiram Sound of Freedom nos cinemas da AMC. Mais do que qualquer outra rede no planeta. E ainda assim as pessoas levantam acusações falsas. É muito bizarro.”
Já a Angel Studios comunicou que os cinemas tem sido parceiros da empresa com o filme. “Nós entendemos que existem rumores – principalmente nas redes sociais – que os cinemas da AMC teriam dificultado os fãs de ver Sound Of Freedom em cinemas locais, e nós queremos deixar claro que isso não é verdade. ” afirmou o chefe de distribuição Brandon Purdie.
Polêmicas ou não, Sound Of Freedom terá um lançamento nos cinemas do Brasil e chega nos cinemas do país com o título nacional de Som da Liberdade em 21 de setembro com distribuição da Paris Filmes.
Assista o trailer:
