Azur Lane é um dos novos animes que estrearam nesta temporada e meu amigo, eu não estava preparado para isso.
E quando escrevo que não estava preparado para, quero dizer que eu realmente desconhecia a existência do jogo em que ele é baseado, dos mangás e novels que o mesmo acabou originando. E por desconhecer a narrativa e “razões” e entrar neste universo através do anime, confesso que ainda estou tentando processar o que vi neste primeiro episódio.
Para quem não sabe, assim como eu não sabia, Azur Lane surgiu em 2017 como um jogo para Android e iOS, oferecendo um mix de rolagem lateral, tiro e RPG. Foi lançado na China e logo em seguida no Japão, onde se tornou um hit e graças a sua jogabilidade bem trabalhada pelos desenvolvedores (e obviamente por outros atrativos), e continua a se manter popular entre os players.
Eu por outro lado, desconhecia o jogo, sua história e qualquer coisa relacionada. E quando comecei a assistir o anime, achei que seria algo como Arpeggio of Blue Steel, anime o qual eu até gostei de acompanhar e mesmo que não seja minha onda quanto ao estilo, gostei da história e personagens. E sou do tipo mente aberta quanto a se arriscar em animes, porque vai que tem algo interessante que justifique acompanhar e sempre busco dar uma chance ao primeiro episódio pelo menos, e se este preencher algum requisito que me agrade, vou até o fim.
Entretanto Azur Lane o anime, foi além do que meu fator weeb pode aceitar.
Pelo pouquíssimo que nos é apresentado no primeiro episódio do anime, a Terra foi invadida por sereias alienígenas em suas naves de batalha durante a segunda guerra mundial. E com o propósito de defender o planeta desta invasão, são formadas alianças entre alguns países para buscar erradicar este mal.
Tudo bem, eu posso viver com isso.
Mas espere, só temos mocinhas com visual moe que em alguns momentos beiram o loli (sutil), que representam embarcações reais que participaram da segunda guerra mundial e que vestem estes navios. Durante as batalhas. As gigantes embarcações como porta-aviões, fragatas e outros se transformam em algo “vestível” e mortal, mas apropriadas para o tamanho das personagens.
Neste episódio inicial também vi mocinhas lindas em versões raposa de 9 caudas e um porta-aviões se transformando em um lobo gigante e muita ação.
E enquanto tudo rolava na tela, lá estava eu tentando processar o pouco de plot e tudo aquilo que jogavam em mim.
Minha conclusão sobre o primeiro episódio é que o anime é bonito e provavelmente vai agradar os fãs do jogo e do seu “universo”, mas para este cara que não fazia ideia no que embarcava, que não jogou o game, pelo moe exagerado e outros motivos, confesso que vou desembarcar deste navio aqui mesmo e ficarei só no primeiro episódio.