Uma coisa que não queria fazer é abandonar essa temporada NYC de American Horror Story, igual fiz com a 1984, mas parece que os produtores pedem, afinal, a história não está interessante, tem umas metáforas que não estão legais, mesmo começando bem, e no fim é só o fim mesmo… Da série para mim.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Na “The Sentinel” só vemos a motivação de Whitley em criar uma Sentinela com partes de outros gays para proteger a comunidade, mas não impacta, e a forma como é explicada sua origem por este desejo de sangue é muito avulsa. Lógico que tem a ver com a ida dele ajudar Henry para esconder o corpo do jovem que Patrick e Sam mataram, mas não evolui.
A trama serve para mostrar desespero, mas que não nos faz ficar preocupado com os personagens, uma vez que Gino, Patrick e Henry saem ilesos de tudo.
Quando entramos em “The Island” e retornamos a ilha, nada acontece também. Tem um mistério, o homem encapuzado e de couro aparece para várias pessoas, mas fica meio subentendido o que ele faz ali, e é óbvio que ele persegue Patrick, tanto que matou sua ex-esposa, Barbara, mas agora está atrás de mais gente.
Ele em um segredo, que logo entendemos como uma metáfora para a morte das pessoas por HIV, então ele é a sentença que vem buscar as pessoas. Achei muito fraco isso, e acaba estigmatizando fetiches e outras coisas. Poderiam ir por outro caminho.
Henry e sua falta de mão, depois de enfrentar Whitley, acaba entrando em uma trama com Theo doente e com Sam o entregando para fazer o que quiser, enquanto o rapaz devaneia com o Big Daddy, se despedindo da vida.
American Horror Story: NYC | Review: 11×05-06 – Bad Fortune / The Body
Assim, infelizmente, American Horror Story: NYC usa uma doença que matou milhões de pessoas, e até hoje paira nas incertezas da comunidade LGBTQIA+ para criar uma trama que não agrega em nada, nem mesmo no horror proposto pela série.
