Eu achei que essa temporada de American Horror Story poderia me fazer voltar a ter bons sentimentos pela série antológica, mas American Horror Story: NYC está um tédio sem igual. A série virou um dramalhão em cima do romance de Patrick e Gino, e o clima de tensão das mortes na comunidade LGBTQIA+ não empolgam, por mais que saibamos os desafios que já vivem.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Aqui temos três frentes de “horror” que são Sam, Big Daddy e Whitely, mas com tanto ódio nessas pessoas, as coisas não acontecem, esperamos uma série de horror onde nem mesmo o horror psicológico é entregue na medida a nos envolver com os personagens e nos importar com eles.
Chegamos ao ponto de vermos Pat e Gino discutirem seus gostos e dramas, e falarem de mentira, pois Barbara teme que o ex-marido seja o mascarado de couro que está matando as pessoas. E temos ainda Theo se apaixonando por Adam e os dois ficando cada vez mais próximos, o que obriga Sam ir atrás do rapaz para pedir que ele se afaste do fotógrafo.
Melhor momento para mim foi a conversa e Kathy (Patti LuPone) com Gino, sobre a comunidade e como ela foi ficando sombria com as pessoas desconfiando e ela não querendo criar um clima pior em sua sauna.
Essas metáforas com a vida da comunidade nos anos 1980 é sensacional, assim como vemos uma das mortes pela doença misteriosa que Hannah pesquisa pegar de jeito o homem que no último episódio seguiu a linha do trem.
American Horror Story: NYC | Review: 11×03 – Smoke Signals
American Horror Story: NYC só vai, mas não consigo ver para onde, só que a viagem está bem sem sal, nos obrigando a ficar viajando na escuridão só esperando um desenvolvimento que nos arrebate.