E olha só, mais dois episódios bem mais ou menos para American Horror Story: NYC, que parece não saber para onde caminhar e apresenta uma série policial, com poucas pitadas de horror, e ainda perdida em si no que deve ser apresentada.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Esse “Bad Fortune” serviu para consolidar mais a personagem de Fran, mas foi tão sem sal, que a mulher só estava possuída com o mal rondando os outros, no caso Gino, Adam, Hannah e Patrick, e o lance das cartas da morte foi muito óbvio. É legal falar de como as lésbicas são vistas na comunidade, ou como é complicado o trabalho para todos, mas erraram a mão aqui.
E isso continua em “The Body“, pois American Horror Story resolve entrar em um drama policial de assassinato, por conta de um momento de tensão sexual extremo e mostra que até o mocinho Patrick tem, literalmente, um corpo escondido, no caso na areia de Fire Island. Ele e Sam pegaram um rapaz e no meio de um sexo a três, ele morre sufocado.
Tudo isso para mostrar as conexões, de Henry, Sam, Adam e colocar Gino a par de todo o passado do namorado. A série não evolui em nada, e apenas ressalta como Whitley ficou insano e resolveu criar um monstro para atacar a cidade de Nova York, unindo partes de corpos de membros da comunidade LGBTQIA+.
Até o drama de Hannah e a doença misteriosa ficou de lado, para mostrar que seu bebê com Adam, que doou seu esperma, tem algo macabro por cima.
American Horror Story: NYC | Review: 11×04 – Black Out
Tudo isso a série não anda, e parece que fiz certo em abandonar American Horror Story: 1984 e nem ter visto American Horror Story: Double Feature. E vamos ver como no final irão entregar essa American Horror Story: NYC.