Para mim American Horror Story: Apocalypse foi um misto de inúmeros sentimentos, e em alguns episódios até contraditórios. Para mim o maior problema da série foram seus episódios finais, e não o final em si, já que este episódio foi bom, desenvolveu o conceito que queria, mas os minutos finais, foram bem desnecessários, mesmo que mostre uma continuidade do horror.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Aqui logo de cara é explicado com Coco e Mallory acabam entrando para os chamados Outcasts, já que Myrtle invade a área de tecnologia de Mutt e Jeff, com direito a mexer na cabeça de Venable, para incluir os nomes das bruxas. Logo após isso Cordelia, Myrtle e Madison faze um feitiço para “apagar” a personalidade de Mallory e Coco e assim terem a chance de sobreviverem sob o olhar de Michael.
Vemos então o salto temporal e chegamos no momento em que Cordelia, Myrtle e Madison acordam depois de enterradas por 2 anos nos terrenos de Hawthorne e desce a escola para acordar suas bruxas, mas a questão é que Dinah deixa claro que nunca ajudá-las, só que Madison deixou claro que a veria morrer sofrendo.
Quando Dinah fala que iria ficar ao lado de Michael, eis que temos Marie Laveau (Angela Bassett) ressurgindo e nós descobrimos que Cordelia fez um acordo com Papa Legba para liberar Laveau e lhe entregar Dinah, que usou do vodu de forma traiçoeira e questões próprias. Laveau então sai de seu inferno, onde torturava Delphine LaLaurie (Kathy Bates reprisando o seu papel) e enfiando um machado no pescoço de Dinah.
A partir deste momento é correria, pois Cordelia explode Mead, o que deixa Michael fora de si e ele com a guarda rebaixada acaba sendo “morto” por Madison, que depois de dar tempo para as meninas fugirem, acaba tendo a cabeça explodida por ele ao retornar do mundo dos mortos.
O problema é que no meio do caminho temos Brock, que acaba enfiando uma faca em Mallory, acabando com tudo o que elas esperavam… Cordelia irritada acaba matando Brock e com Michael a sua espreita e sabendo que se ela morrer Mallory vira a nova Suprema e pode sobreviver, ela acaba tirando a própria vida para não dar esse gostinho ao anticristo.
Voltando no passado, vemos a reação de Constance ao ver Michael matando o padre (novamente Jessica Lange arrasando) e ela o expulsando de casa, mas Michael não chega a conseguir fugir, pois Mallory o intercepta e o mata atropelando-o 3 vezes, e Constance, mesmo vendo o neto jogado no chão, dá as costas e volta para casa…
Assim o futuro é modificado… Não sabemos se Constance volta para a Casa Assassina e deixar lá seu espírito, e nem se os fantasmas lá tiveram seus finais felizes, como o caso de Moira. Na escola das garotas vemos Zoe viva, Cordelia inteira sem se recordar de Mallory, e ela conta que sem a ameaça de Michael, Myrtle não é ressuscitada, só que Papa Legba manda Nan entregar Misty. Outra que tem o futuro alterado é Queenie, que está contando sobre ir até um show e ficar no Hotel Cortez, e Mallory interfere, deixando claro que ela pode ir para outro lugar. Já Madison, Mallory deixa claro que ela ficou um tempinho mais em seu inferno, mas que iriam buscá-la.
Com todo o final feliz, e sem o apocalipse, American Horror Story: Apocalypse foi uma temporada que começou muito bem, fez as conexões que queria com as outras temporadas, com gostinho até de Hotel, mas nos episódios 8 e 9 deu uma barrigada enorme, não entregando nada, mas concluindo de forma bem satisfatória neste último episódio. Sarah Paulson dominou a cena, mostrando também que a temporada foi uma homenagem por quase toda sua passagem pela série.
Para mim a série poderia terminar com o final feliz de Coven, mas a série resolveu se lembrar de Tim e Emily, que foi deixado claro possuírem um DNA diferente logo no início da série. O problema é que eu achei iriam conectar com Asylum e os aliens, mas não, eles acabam virando pai do novo anticristo, Devan, que logo é buscado pelo Papa Negro e Mead…
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