Em cartaz nos cinemas nacionais já por 17 semanas, o longa Ainda Estou Aqui venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional no último domingo, 2 de março.
O primeiro do país, o longa vem de uma trajetória, onde o estúdio apostou na permanência do filme nos cinemas desde da época da estreia em Novembro até as indicações ao Globo de Ouro, a vitória no Globo de Ouro para Fernanda Torres na categoria de Melhor Atriz em Drama, e depois as indicações ao Oscar tanto para Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres.
Ainda Estou Aqui passou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e depois estreou em novembro, numa data bastante competitiva. Estreou em primeiro lugar na semana de 07 de novembro. Foram 358, 58 mil pessoas que foram assistir o filme (segundo os dados do Comscore) no final de semana de estreia. Arrecadou na época R$ 8,61 milhões.
Aclamado em Veneza, confira tudo que sabemos sobre o nacional Ainda Estou Aqui
E mesmo com a competição de Gladiador II (Paramount), na semana seguinte ficou em segundo lugar na bilheteria, onde o longa nacional conseguiu aumentar a quantidade de pessoas que foram assistir a obra. Foram mais de 470 mil pessoas que foram ao cinema ver o longa na segunda semana.
Em entrevista para o Portal Exibidor, o executivo da Sony Pictures André Sala, Presidente da Sony Pictures no país, afirmou que o estúdio “não teve medo da data”. Sala comentou para a revista: “Escolhemos a data para aproveitarmos o momento do filme enquanto estava no auge, não deixando o esse momento passar e tentando adicionar mais esse momento em sua força.” (Leia a entrevista na íntegra no link acima)
E isso se reflete, meses depois, nos números dos filmes, onde Ainda Estou Aqui teve seus melhores números na estreia e depois picos pontuais quando Fernanda Torres levou o Globo de Ouro, e depois com as indicações ao Oscar. E claro com a Semana do Cinema 2025 que fez realmente as pessoas irem aos cinemas para conferirem o longa.
Ainda Estou Aqui já levou mais de 5,36 milhões de pessoas aos cinemas e arrecadou mais de R$ 108,73 milhões por aqui.
Confira a trajetória de Ainda Estou Aqui nos cinemas em números de pessoas que foram assistir ao filme nos últimos meses.

O longa se tornou o primeiro Oscar do Brasil e deixou uma nação inteira como se fosse o Pikachu, totalmente eletrificada.
Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram, afirma a sinopse liberada pela distribuidora.
Rio de Janeiro, início dos anos 70, quando o país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: um pai, Rubens (Selton Mello), uma mãe, Eunice (Fernanda Torres), e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. O afeto e o humor que compartilham entre si são suas formas sutis de resistência à opressão que paira sobre o país.
Um dia, eles sofrem um ato violento e arbitrário que irá mudar para sempre sua história. Eunice é obrigada a se reinventar e traçar um novo destino para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
No elenco temos Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Selton Mello, Valentina Herszage, Maria Manoella, Luiza Kosovski, Marjorie Estiano, Bárbara Luz, Gabriela Carneiro da Cunha,Cora Mora, Olivia Torres, Guilherme Silveira,Antonio Saboia, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Caio Horowicz, Maitê Padilha e mais.
Ainda Estou Aqui ainda está em cartaz nos cinemas nacionais.