A Million Little Things continua dividindo bem os seus núcleos e desenvolvendo seus personagens nessa que será a última temporada do drama. Focado em coisas interessantes, a temporada traz alguns desdobramentos e lembranças do passado que são interessantes.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Em uma época em que no Brasil surge pessoas criticando alguém de mais de 40 anos na faculdade, é engraçado como a série também traz isso de uma outra forma, com Eddie retornando o seu curso, se sentindo deslocado, mas não rebaixado. A crítica da professora em cima dele, é quanto a forma que ele acabou entrando na turma com uma fila gigante, depois de uma ajudinha de Nicole, que dá um jeito, por se sentir culpada de ter colocado ele na cadeira de rodas.
A forma como a Dra. Liz o trata é complicada, o coloca em uma situação de rebaixamento e acaba fazendo-o cogitar largar o curso, mas é uma cartinha de Theo que o faz repensar e seguir em frente com ainda mais força.
Gostei da forma que A Million Little Things usou Kath, Greta e Carter para discutirem a liberdade da comunidade LGBTQIA+ de forma leve e singela. Tudo por conta de uma tatuagem que o namorado de Carter tem ciúmes, que acaba levando a conversa sobre a história, de como ele se sentiu livre para se casar e como aquilo foi uma conquista, mesmo que ele tenha ficado casado por 6 dias.
Sophie ao lado de Walter, ajudando ele com as memórias e a mudança para a casa de Rome foi muito bonito, assim como ela conversando com ele sobre aceitar os fluxos de memória do pai, pois só trará mais dor se ele ficar forçando a realidade para ele. Se ele acredita por um momento que a esposa está viva, inventar algo para tirar a mente dele da espera e focar em outra coisa ao invés de forçar ele a aceitar que ela morreu, revivendo novamente esse trauma.
E temos Regina focada em ajudar Dustin, que agora está morando em um caminhão em uma rua, junto da filha, já que ele perdeu a esposa. Regina se sente em dívida com ele, pois ele a abriu os olhos no último dia de seu restaurante que fechou as portas durante a pandemia. No fim ela consegue um lugar para eles passarem a noite de forma mais tranquila.
Para Gary e Maggie ficou a discussão sobre ter ou não ter o bebê deles em casa, levantaram os prós, os contras, mostraram decisão médica, para no fim a série deixar bem claro que tudo isso é uma decisão da mãe, que ela deve ter o bebê onde ela se sente confortável. Ainda colocaram a amiga deles tendo complicações no parto em casa, mas ainda veremos como a série irá tratar isso, já que no fim do episódio a bolsa dela rompeu.
A Million Little Things | Review: 5×04 – A Bird In The Hand
Agora é só ir acompanhando os dramas desses amigos, dessa grande família, e esperar como será o desfecho de cada um em A Million Little Things.