Neste Dia Internacional da Mulher, gostaria de expor aqui cinco mulheres que admiro no mundo da música e do cinema, e suas atuações que mais me marcaram.
Jennifer Aniston, e sua Rachel
Ela já realizou diversos trabalhos no cinema. Seu último filme que assisti foi Dumplin’, comédia que está disponível na Netflix, mas, seu primeiro trabalho como atriz que me encantou, não só eu como muita gente que foi adolescente nos anos 90, foi Friends.
Jennifer viveu a personagem Rachel Green, uma patricinha que no primeiro episódio da série decide largar “tudo” (casamento e vida confortável), e vai em busca de uma vida nova.
Ao longo da série, Rachel descobre que sua maior qualidade é ser forte. Ela traça sonhos e objetivos e consegue realizar todos no decorrer da série, principalmente no quesito profissional. Ela trabalhou muito duro para no final da série provar o seu real valor.
Julia Roberts, e sua Vivian
Estrela de diversos filmes, mas nenhum deles me chamou tanta atenção como Uma Linda Mulher. Lançado em 1990, Julia Roberts vive a personagem Vivian Ward, uma prostituta que trabalha na Hollywood Boulevard, e acaba sendo contratada por Edward Lewis (Richard Gere), por uma semana para ser sua acompanhante durante alguns compromissos.
Uma Linda Mulher é considerado por muitos críticos o melhor filme de comédia romântica. A personagem de Julia roberts, Vivian Ward tem que superar diversos preconceitos por se relacionar com um empresário bem sucedido.
Nessa atuação, Julia Roberts recebeu diversos prêmios, como Globo de Ouro e uma indicação para o Oscar de Melhor atriz.
Anna Muylaert
Diretora, cineasta e roteirista… Entre seus trabalhos estão Irmã Dulce (2014), Chamada a Cobrar (2013), Quanto Dura o Amor (2009), mas, o que mais me chamou a atenção foi Que Horas Ela Volta (2015).
Que Horas Ela Volta narra a história de uma mulher pernambucana que se muda para São Paulo, em busca de trabalho e melhores condições de salário, para poder sustentar a filha Jéssica (Camila Márdila), que fica em Recife durante o período que Val (Regina Casé) fica na capital paulistana. O longa mostra a luta árdua e o preconceito que o proletariado sofre. Aborda muitas questões sociais, um exemplo mesmo é a Jéssica, que sentada a mesa em um jantar com os patrões de sua mãe, a dona da casa, Barbara (Kamila Teles), insinua que a jovem não vai conseguir passar no vestibular na Usp, e outros assuntos, como a filha da empregada não poder circular do lado de dentro da residência dos patrões.
Assisti Que Horas Ela Volta no Cine Belas Artes. Na época eu era funcionária do cinema. E toda sessão da produção era encerrada com aplausos dos espectadores.
Elis Regina
Sua obra como cantora é indiscutível. Deixou um grande legado na 1º arte! Não só na música ela mostrou o seu valor, mas como mulher também.
Já conhecia história da cantora dos livros, e de seus amigos. Certa vez quando trabalhava no Cine Belas Artes, o Sérgio Mamberti, frenquentador assíduo do local, estava lá para assistir algum filme (não me recordo o título), e eu estava discutindo com uma amiga sobre a cinebiografia de Elis, o quanto aquela mulher era forte e batalhadora. Mamberti estava de cabeça baixa e concordando com tudo que eu falava. Eu tomei coragem e puxei papo com Mamberti, e ele me contou que ele e Elis, eram bem próximos. E me contou algumas boas histórias da “pimentinha”.
Aretha Franklin
A cantora era conhecida mundialmente como a Rainha do Soul! Ela tinha apenas 14 anos quando lançou seu primeiro disco, Songs of Faith (1956), mas Aretha estourou e alcançou as paradas de sucesso com a canção Respect em 1967. A música chegou ao topo da principal parada de sucessos dos Estados Unidos. O single a deixou mundialmente conhecida. Ela ficou conhecida nos estados Unidos e na Europa como “Lady Soul”, um símbolo do movimento negro. Em 1987 Aretha foi a primeira mulher a entrar para o Hall da Fama do Rock and Roll.
Em 2005, ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade do presidente George W. Bush. E em 2009 cantou o hino religioso “My Countre Tis os Thee” na cerimônia de posse do presidente Barack Obama.