2016 foi um ano excelente para as séries de TV. E aqui temos as produções que achamos as Melhores Séries de 2016 da TV aberta, serviços de streaming e TV a cabo, onde algumas das produções da TV parecem esse ano pequenos filmes com orçamento gigantesco (oi, The Crown).
As Comédias ficaram cada vez mais sarcásticas e sempre tentando trazer uma conexão com os eventos do dia-a-dia, já os Dramas trouxeram histórias poderosas, sobre exposição com a realidade e tecnologia, um pouco de nostalgia e claro, alguns novos formatos que já devem ser mais comuns em 2017: a maratona (o famoso bing-watching) e as produções de séries fechadas, ou como podemos classificar, as minisséries.
Na nossa coluna, o já tradicional 4 coisas, nós do Arroba Nerd separamos as 4 Melhores Séries de 2016.
4. Stranger Things (Netflix)
Na metade do ano a Netflix lançou a série que traria de volta Winona Ryder para as telas, mas pouco se sabia sobre o elenco ou sua história. Então eis que a produção da Netflix explodiu as redes sociais e as conversas entre amigos, sobre a história de três garotos que nos anos 1980 investigam o desaparecimento de um colega e conhecem uma estranha garota de nome Eleven.
Unindo muita nostalgia, alguns dados dos usuários do serviço de streaming e criando novos elementos para a cultura pop, Stranger Things fez todo mundo maratonar seus 8 episódios e criar um hype gigante para série que marcou presença nas premiações e nas festas temáticas de 2016.
Mais um acerto da Netflix, que virou os viciados em série de cabeça para baixo.
3. VEEP (HBO)
A série que entrou no seu 5º ano teve sua 1ª temporada sem o seu criador Armando Iannucci, o que gerou uma certa preocupação da imprensa americana no começo desse ano. Uma preocupação à toa, pois o novo showrunner, David Mandel, conseguiu e fez VEEP ter uma de suas melhores temporadas e, claro, ser uma das melhores séries do ano.
Julia Louis-Dreyfus dominou cada segundo desse quinto ano, onde sua personagem lidou várias situações hilárias, desde ganhar e perder a eleição, a perda da mãe que ela pouco se importava, e lidar com os funcionários cada vez mais atrapalhados. O destaque dessa temporada foi o episódio Mother, onde a Presidente Meyer está no velório da mãe, mas acaba chorando pela sua perda do cargo de Presidente num paralelo fantástico que só JLD poderia nos entregar.
Num ano onde a política americana sofreu muitas reviravoltas e não foi nada como o esperado, VEEP trouxe um enredo afiado sobre política e relações de poder unido com um maravilhoso elenco.
2. Westworld (HBO)
Com uma ideia relativamente simples, um parque de diversões com robôs em estilo faroeste, Westworld trouxe aquilo que os fãs de seriados mais gostam: elaborar e discutir teorias. Muita teorias. O novo drama do canal a cabo HBO, conseguiu criar um mundo tão rico e complexo, mas com uma grande preocupação, tanto no visual e os detalhes, quanto nos diálogos e na edição dos episódios.
Com atuações excelentes de Evan Rachel Wood, Thandie Newton e do sempre fantástico Anthony Hopkins, Westworld nos levou para dentro de um grande labirinto, onde toda semana descobrimos um pouco desse grande mundo em que os robôs são pessoas iguais a gente e começam a ter consciência própria. Junto com as tramas dos “anfitriões” pudemos ver um grande jogo de gato e rato corporativo numa trama de espionagem industrial e disputa de poder.
1. The People v. O.J. Simpson: American Crime Story (FX)
O produtor Ryan Murphy, e sua equipe de roteiristas, conseguiram fazer o impossível e contaram uma história que foi contada, televisionada, transformada em livros e especiais de TV, numa série impecável, com atuações fantásticas e, claro, que levou uma grande quantidade de prêmios nas principais premiações americanas.
Usando temas como a luta de gêneros (destaque para o episódio Marcia, Marcia, Marcia), de raças e da febre da cultuação a celebridades, tudo misturado com o plano de fundo o julgamento do esportista O.J. Simpson. A série conseguiu balancear o estilo de documentário com um programa policial sensacionalista e também mostrou cenas de julgamento no tribunal que fazia cada episódio um momento tenso, mesmo todos já sabendo o que iria acontecer no final.
O destaque para a produção ficou para a sempre no tom Sarah Paulson, que ganhou o personagem da sua carreira Marcia Clark, onde ela conseguiu mudar a perspectiva do público americano sobre a odiada e presunçosa advogada de acusação. Os episódios conseguiram mostrar bem o preconceito que uma Promotora sofreu e o que deveria ter sido um julgamento um pouco mais tranquilo foi transformado em um circo apoiado pela mídia e pelo público que acompanhou o que ficou conhecido como o Julgamento do Século.
Assim, The People v. O.J. Simpson: American Crime Story foi uma das Melhores Séries de 2016.
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