E temos um novo filme da franquia Velozes e Furiosos na área. Velozes e Furiosos 9 (Fast 9, 2021) chega nos cinemas após ser adiado, como boa parte dos outros filmes, por conta da pandemia. E aqui, o Dom Toretto de Vin Diesel e companhia, não poupam esforços e aceleram rumo a mais um filme com perseguições alucinantes, cenas das mais grandiosas possíveis, e claro, vão sim para o espaço. Quase isso.
Velozes 9 parece que coloca a 5ª marcha para entregar cenas ainda maiores e mais complexas de perseguições que os últimos filmes, temos carros com imãs gigantes que destroem tudo, que vem pela frente nas ruas de uma cidadezinha na Europa, temos corrida de carro na floresta com minas terrestres prontas para explodir, e claro as velhas e boas perseguições (que envolvem cipós e aviões!) que nos fazem vibrar e falar: Nem ferrando eles vão conseguir fazer isso. E fazem. Claro.
Velozes 9 parece que aumenta a dose de coisas impossíveis e surreais que esses personagens performam em tela, e acaba por entregar um filme com passagens muito mais variadas em termos de escopo para entregar bons momentos para os fãs da franquia. E o roteiro de Velozes 9 (por Daniel Casey e Justin Lin) parece mais do que nunca entender a importância da família. Afinal, o passado de Dom vem para alcançar o seu presente, e entrega algumas boas surpresas na figura de Jacob (John Cena), o irmão esquecido do nosso protagonista que retorna como um dos vilões do filme (no estilo da franquia Missão: Impossível) um plano mega evil ao lado de Chiper (Charlize Theron naquela peruca horrível) que está presa ainda, mas sempre maquinando alguma coisa.
Assim, Dom (Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) precisam unir a família de volta para combater uma grande ameaça e uma conspiração global que afetará o destino de milhares de pessoas. Satélites estão envolvidos para o prazer da hacker Ramsey (Nathalie Emmanuel), e da dupla Roman (Tyrese Gibson) e Tej (Ludaris) então você já imagina o escopo que o filme toma em um determinado momento.
A trama de Velozes 9 caminha para diferentes direções como se estivesse eternamente em uma estrada bifurcada, afinal personagens retornam, a Queenie de Helen Mirren dirige um carrão, por exemplo, a irmã de Dom, Mia (Jordana Brewster) também retorna, afinal estamos em família, e claro, ele também, o Han (Sung Kang), Justiça para Han, com uma boa explicação sobre o seu desaparecimento.
E claro, somos introduzidos para novos personagens também, como o filho de um ditador Europeu, o amalucado Otto (Thue Ersted Rasmussen), uma jovem filha de cientistas Elle (Anna Sawai) e alguns deles são versões do passado dos protagonistas que dão as caras em cenas de flashbacks e nos ajudam a compor melhor as dinâmicas que o filme se desenvolve agora, nessa história que ainda deve durar mais alguns filmes. Velozes 10 vem aí em duas partes para amarrar tudo.
A direção de Justin Lin parece que se adequa para as peripécias que o filme oferece, uma maior que a outra, onde Velozes 9 faz seu típico carrossel de emoções, onde de 15 em 15 minutos teve alguma coisa para dar uma agitada no filme que realmente consegue prender a atenção, nos fazer vibrar com o que acontece, e realmente entrega um dos maiores filmes da franquia até então. Velozes 9 parece cada vez mais confortável em ser o tipo de produção que sempre foi, sem se preocupar em ter coesão ou nexo, e apenas entregar o entretenimento que é esperado para quando se vai assistir um filme do tipo. E Velozes 9 cumpre esse papel, sem dúvidas.
PS: O filme tem 1 cena pós-crédito.
Velozes e Furiosos 9 chega no Brasil em 24 de junho pela Universal Pictures.
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