The Good Doctor fez mais um episódio competente, desenvolve bem seus personagens, mas no final fica uma sensação de “ok”. Aquela sensação de ter visto algo, até curtido, mas e aí? A série levanta bons questionamentos, principalmente nos dramas da semana, mas falta um algo.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Shaun se afastando de Lea abriu alguns questionamentos em cima dele, sobre como ele poderia se abrir e ouvir o que motivou ela a ir embora, dialogar, mas ele prefere fugir para não se machucar, sem saber que estava machucando a amiga também. Morgan acaba não ajudando muito com seus conselhos. Mas ao mesmo tempo, gostei de ver os dois trabalhando juntos.
Eles ficando responsável pelo turno de 36 horas e sem a supervisão de Lim foi legal, mas o melhor momento ficou para eles ligando para a Lim e ela perdendo seu caso e sua habilitação. Os casos da urgência também foram legais, como o garoto com a lâmpada entalada na boca, ou o homem com o pênis ereto há horas.
Browne ficou com a parte de militância, ao lado da enfermeira Flores. Browne é contra essa flexibilização do horário e leva o caso a Andrews, enquanto com Melendez elas discutem por ele dizer que Browne estava muito sensível, o que deixa no ar se ele questiona isso por ela estar de TPM. No final eles tem que salvar uma paciente, mesmo que destrua seus sonhos, e a união acaba fazendo eles esquecerem os problemas que tiveram e se respeitarem.
Glassman continuou em destaque, sua cirurgia foi um sucesso, mas ele não consegue dormir e descansar, o que acaba lhe trazendo alucinações com a filha falecida. Espero entender mais sobre os acontecimentos entre Glassman e Maddie.
The Good Doctor tem mantido uma boa audiência e em partes se dá pelo elenco afiado. Freddie Highmore e Antonia Thomas tem uma ótima química em cena, a amizade dos dois transmite uma sinceridade deliciosa.