E Star Trek: Discovery chega ao fim de sua temporada com um saldo até que positivo, mesmo criando situações rocambolescas que parece as vezes não encaixar, mas tomando o cuidado para não mexer tanto no cânone da série. Aqui vemos o destino da Enterprise e da Discovery e como cada uma das naves seguem seus rumos…
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Uma saída que logo se resolveu foi o fato do Controle não ser a origem dos Borgs, o que não envolve e nem mexe no cânone da série, além de corrigir o fato da Discovery ser tão diferente das outras séries e naves, e assim jogá-la para o futuro e criar um pacto usando uma lei da Frota Estelar para “esquecê-la” foi uma saída ok, mesmo meio preguiçosa. A forma que Spock conta que foi obrigado a não falar da irmã e dos tripulantes para que não estragassem as coisas, foi legal.
Fato é que Capitão Pike, Número Um, Spock e toda a tripulação da Enterprise nos envolve e nos faz querer ver mais dessa fase do capitão antes de sua aposentadoria e a chegada de Capitão Kirk, que se torna realmente amigo de Spock. Este também se reformulou e assumiu o corte tigela clássico, mesmo que incomodasse um pouco no formato do rosto de Ethan Peck.
Agora, a única e mais forte despedida foi da Almirante Cornwell, que se sacrificou para mexer no torpedo que se prendeu a Enterprise. Foi forte pela despedida da personagem, que esteve sempre por perto de toda a tripulação, mas teve algo esquisto com a explosão do torpedo sendo contida pela porta que separa ela de Pike, sendo que a explosão perderia alguns decks da nave.
E então temos a despedida de Michael de Spock, que foi sincera e intensa. Gostei demais da forma como ela é desenhada e jogada, com a despedida sendo construída em cima das “jogadas” para desenhar os saltos e deixar os sinais que os levaram até ali. E o que realmente empolga é a forma visual como decidiram abrir os buracos de minhoca e fazer a viagem da armadura de Michael.
Na guerra contra a inteligência da Controle, Stamets foi atingido e Hughs fez as pazes com seus sentimentos, enquanto Saru despediu de Siranna, que roubou uma das naves que eram dos Ba’ul para se juntar a guerra, ao lado também dos Klingon, que deixou claro que só fizeram aquilo pois até a vida deles estavam em jogo. E como não gostar de Serena? Ou melhor, Rainha Me Hani Ika Hali Ka Po.
Todos tiveram seus momentos de despedidas, Star Trek: Discovery trouxe efeitos visuais sensacionais e já separou-se em 950 anos da linha do tempo, e com isso fico ansioso para os rumos que a série pode tomar no futuro. Que venha a 3ª temporada, e com o mistério de como Georgiou ficará, já que ela estaria no spin-off com a Seção 31 ao lado de Ash.