Capitão Pike chegou com tudo nessa temporada de Star Trek: Discovery e a série explorou muito bem o personagem que foi apresentado no piloto da série original e teve seu destino apresentado na mesma e aqui ele o vislumbrou… Além disso, a Controle se mostra mais traiçoeira do que podemos esperar.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
A trama deste episódio continuou em torno a viagem no tempo e colocou os Klingon tendo que rever o seu próprio templo e assim nos mostra que o monastério de Boreth, onde o filho de L’Rell e Voq foi abandonado, na verdade é o local onde eles precisam estar para pegar o cristal do tempo.
Novamente eles retornam ao drama de Tyler/Voq, mas dão uma conclusão a mesma, já que T’Navik, filho deles, agora é o monge chefe do local, em uma jornada muito interessante de Capitão Pike. Ele ser o responsável por recuperar um pedaço do cristal do tempo foi bacana, mas o melhor foi ver as consequências disso para ele.
Pike sabe que a Frota Estelar e a humanidade é algo maior e devem ser protegidos, não importa o que seja preciso fazer. Com isso em mente, T’Naviq o aconselha a sumir dali e esquecer o cristal, ou encarar o seu futuro e poder enlouquecer. Lógico que ele dá uma de herói e encontra o seu futuro, e o de sua nave, em uma posição que o coloca em uma câmara que controla seu corpo, que foi exposto a radiação e o consumia.
De posse de um cristal do tempo, agora resta resolver o problema dos dados da Esfera e enviá-la para um tempo em que o Controle não possa ler. Assim, a única saída é desapegar e destruir a Discovery, e antes enviar toda a tripulação para a Enterprise.
Enquanto tudo isso acontece, Michael descobre uma falha e uma nave da Seção 31 não dá retorno de seu sinal, e ela e Spock vão até lá, descobrindo que a mesma está dominada pelo Controle, que simplesmente a quer a qualquer custo, pois ela é a peça que pode acabar com sua ambição. Infelizmente a série novamente traz um personagem coadjuvante, um antigo tripulante da Shenzhou que era colega de Michael, e ele a joga na armadilha.
Já Reno vê como Stamets sobre por Hughs e resolve ir até o médico trabalhar por seu colega. Gostei da forma como ela expôs sua própria relação, de como tudo é um grande processo e que ele tem sorte de ter alguém que ama ao seu lado, pois a esposa dela morreu na Guerra Klingon.
A forma que Star Trek: Discovery vem trabalhando seus personagens secundário tem deixado a desejar, esquecendo alguns personagens importantes, e dando espaço a subplots avulsos que não fazem falta.