E finalmente o retorno de Ewan McGregor como Obi-Wan Kenobi! Sim, foi legal vermos mais dessa galáxia tão tão distante com o Mandaloriano, a introdução do Baby Yoda, das versões em live-action de Ashoka, Bo-Katan, e tudo mais, até mesmo o retorno de Boba Fett e Luke Skywalker, de Mark Hamill com CGI, mas convenhamos o que realmente estávamos a esperar era a série de Obi-Wan Kenobi, vai!
E aqui, logo de cara, digo que McGregor e seu retorno com o Jedi não decepcionam em um bom e sólido retorno de um dos personagens mais importantes de toda a franquia.
O primeiro episódio da atração é marcado por um sentimento de nostalgia tão grande e McGregor retorna como se o tempo não tivesse passado. Mas passaram. São 10 anos desde os fatídicos eventos de Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (2005), da luta entre Mestre e Aprendiz e do Senador Palpitine criar o Império Galático, assumir o controle da Galáxia e a Ordem 66 ser executada: Acabe com todos os Jedi.
Assim, vemos Obi-Wan (McGregor) isolado, recluso e por viver uma vida “normal” após ter renegado os ensinamentos Jedi e se escondido em uma caverna no meio do deserto.
O episódio 1 consegue bem ambientar o espectador, onde, na linha do tempo da franquia Star Wars que a série se encontra, e em qual momento da trajetória de Obi-Wan estamos. McGregor (em seu melhor momento depois de sair vencedor do Emmy na temporada passado pela série Halston) consegue transmitir o ar cansado, abatido, e de que largou tudo aquilo que acreditava para viver escondido e a trabalhar num tipo de mina que colhe carne de um grande animal caído no deserto.
E ao mesmo tempo que Obi-Wan parece que largou tudo, outro Jedi circula por aí, o que o faz presa fácil para o Grande Inquisidor (Rupert Friend irreconhecível) e para a Terceira Irmã, Reva (Moses Ingram), as forças do exército do Império que caçam Jedi por aí.
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
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E o episódio não nos deixa de surpreender com as participações especiais que movimentam a trama, seja do ator e diretor Benny Safdie como o tal Jedi que ajuda a comunidade local e é descoberto, a rápida introdução do jovem Luke Skywalker e seu tio, Owen (Joel Egerton de volta ao papel), ou ainda o retorno de Jimmy Smits como o Senador Bail Organa, do planeta de Alderaan, e claro, como rumorizado, a apresentação da jovem Leia Organa (Vivien Lyra Blair) na atração. E a personagem da futura General das tropas Rebeldes é muito mais do que apenas um easter-egg, é parte fundamental da trama como vemos no decorrer do episódio.
Primeiro a diretora Deborah Chow nos faz cair de cabeça no universo que Obi-Wan vive, depois o que a jovem Leia vive, e nos apresenta para uma personagem que é carismática, debochada e cheia de espírito. A melhor aquisição na franquia desde de Baby Yoda. “Teen Leia” faz uma homenagem e tanto para a falecida Carrie Fisher, e mostra que a personagem imortalizada pela atriz viverá para sempre.
E só poderia a figura de Leia estar ameaçada que faz Obi-Wan, a muito custo, sair do “retiro espiritual” que vive após ser visitado pelo Jedi de Safdie e do Senador Organa (falei que todo mundo conhecida a localização secreta do Jedi) que pedem ao personagem ajuda que num primeiro momento nega, mas depois aceita a missão depois que o colega Jedi é morto pelas tropas do Império.
Essa nova etapa na vida de Obi-Wan se mostra muito interessante para se acompanharmos na medida que são os primeiros anos do Império e um momento muito perigoso para as forças do bem na medida que as forças do mal tem triunfado.
No final, Obi-Wan Kenobi nos entrega um ótimo começo, onde vamos ver como essa nova, e empolgante, História Star Wars se desenvolve nos seus próximos episódios, são apenas 6. Ao lado de The Mandalorian, temos mais um “pouso feliz” de uma nova produção Star Wars no Disney+.
Obi-Wan Kenobi terá episódios semanais no Disney+.
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