Focando apenas nos seus personagens diferentes e na dinâmica entre eles e God, Miracle Workers na questão trama acabou se perdendo e a reviravolta final foi apenas sem sal. A série poderia ter feito algo diferente… Como crítica a empresas com gestores ineficazes caiu muito bem, mas como um algo “milagroso” deixou a desejar.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Todo o paralelo entre o lançamento de um produto, ou serviço, a série foi certeira. A pessoa criou um produto, não planejou bem, contratou outras pessoas, deixou muitas delas frutradas, os clientes perderam a mão, os agradecimentos viraram muitas vezes reclamações, e o criador não enxergou os próprios erros.
O final da temporada mostrou God se juntando a equipe querendo salvar a Terra, mas ele mais atrapalha do que ajuda, ainda mais com a fábrica sendo dispensada, o que rolou ótimas entrevistas de desligamento.
Rose, Craig, Eliza e Sanjay são sensacionais, e God só mostra a versatilidade forte de Steve Buscemi, que arrasa sempre que aparece em cena. God tentando ajudar e sendo exagerado é excelente, e nos faz lembrar dele tentando corrigir as coisas e causando dilúvios.
Sam e Laura só conseguem dar seu beijo de amor milagroso nos segundos finais, salvando o planeta do fim. O romance dos dois foi leal de ver ser manobrado pelos funcionários de God, e o que sempre me fez rir no final dos episódios eram as notícias dos desastres causados por eles para unir esses dois. O repórter anunciando sua saída por estresse de tantos problemas foi ótimo.
E no final, Criag não se declarou para Eliza, mas ficou claro que ele não desistirá dela, e até aulas de dança ele conseguiu que ela lhe desse.
Miracle Workers ainda não foi renovada, e não sei se será, mas para voltar terá que melhorar algumas coisas. Por enquanto eu aceitaria essa temporada pontual.