Frank Castle continua sua jornada por vingança em Marvel – O Justiceiro e suas tramas vão se amarrando, e se ampliando, usando Karen apenas nos momentos chaves e com uma funcionalidade certeira, sendo apenas uma conexão leve com Marvel – Demolidor. No mais a série desenvolve bem seus personagens e nos deixa mais ligados as tramas.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Em “Resupply” vemos Frank interferindo na ação de Madani e Stein para conseguir um forte suplementos de armas, já que eles irão com unhas e dentes para cima daqueles que ferraram com eles. É legal ver Micro integrado na jornada, e quando Madani encurrala Frank, ele bate no carro da agente e acaba forçando Frank mostrar a ela que está vivo.
Para mim a pior parte é ver Frank usando a família de Micro para mantê-lo na linha, mas também como forma de manter sua humanidade aflorada, já que precisa se manter com os pés nos chãos nessa busca por vingança. Ele acaba se conectando com os filhos de Micro e ganha até um jantar, mas acaba precisando perdê-lo, pois se colocou em risco.
Como vemos em “Gunner“, Frank acaba sendo obrigado a ver o vídeo dele matando Zubair e com ajuda de Micro compreende que seu parceiro Gunner ao filmar aquilo sabia que tinha algo errado. Os dois então partem em uma jornada para compreender o que isso pode render. Frank quase é morto por Gunner, mas ambos se entendem, conversam sobre os problemas em Kandahar e acabam encurralados por agentes enviados por Rawlins.
Rawlins é o agente Orange, que Frank busca e o mesmo não pode ver seu nome se envolver em nada, já que agora ele está na corrida para ser candidato a vice. Descobrimos também que Rawlins tem escutas no escritório de Madani, o que o antecipou sobre Gunner e em sua operação acabou descobrindo que Frank está vivo.
Os detalhes dos episódios são bacanas também. Queria ver a reação de Gnucci ao saber que sua filha quase morreu por conta de Frank, ainda mais com a sua ação em cima de um dos locais onde havia jogatina. Gostei do apego de Madani por seu carro e o mesmo atrair Karen, fazendo as duas ter uma conversa bem interessante e que ressalta as ações de Karen, como ajudar a prender o Wilson Fisk, o Rei do Crime.
Madani ganha um destaque excelente, mostra suas garras, e mesmo toda dolorida do acidente, volta por cima para liderar as coisas. Stein poderia ter mais destaque, mas fica apenas no encalço dela. Agora os dois tem que correr contra o tempo para ver Gunner, mas o mesmo está morto e eles precisam de Frank para entender Wolf.
A trama envolvendo Curtis e Billy é que parece um pouco avulsa, mas tem um lance interessante sobre o drama daqueles que voltam da guerra. Ainda quero ver mais do veterano que enfrenta os dois, quase mata o próprio pai por conta da arma que possui.
Marvel – O Justiceiro segue instigante e intenso, mostrando-se uma das melhores produções da parceria Marvel e Netflix ao lado das 1ª temporadas de Marvel – Demolidor e Marvel – Jessica Jones.
ERRATA: Estou o tempo todo jurando que Farah Madani é Mama Gnucci, mas infelizmente parece que sigo enganado… Chateado, pois seria incrível ver a referência tão forte dos quadrinhos, ainda mais com a personagem sendo citada no episódio inicial.