E os inimigos do Estado estão cada vez mais enrolados, afinal Homeland voltou para mostrar que a Presidente Elizabeth não está de brincadeira e que Carrie terá que correr contra o tempo para tirar seus colegas, principalmente Saul, da prisão. Um começo até um pouco parado, mas já estamos acostumados com as reviravoltas da série e o talento de seu elenco.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
Carrie tem que confrontar as artimanhas de Elizabeth dentro da própria casa, já que vive com sua irmã Maggie, e seu marido Bill está trabalhando para a presidente. Ao seu lado ela tem Josie, onde as duas tem grandes conversas sobre o direcionamento do Estado. Os conflitos são intensos, gosto do posicionamento mostrado de cada um dos personagens e a forma como cada um deles lidam com a situação. Até Maggie chega a perder a cabeça para com a irmã, e usa até Franny como argumento para ele sossegar.
O problema é que a mente de Carrie, mesmo medicada, trabalha a mil, e ela já tenta fazer o Senador Paley a se levantar contra a presidente, tentando fazer Dante confrontá-lo e dar seu depoimento sobre tudo o que tem ocorrido, mas ambos não estão dispostos a se queimarem e talvez até morrerem.
Ela chega a ver que está sendo comprometida em um determinado ponto do encontro com Dante e precisa mudar rapidamente de lugar, mas não adianta nada, pois nem seu amigo do FBI, nem o senador, querem se arriscar. Só mesmo Max quem acaba se infiltrando na casa de Wellington e coloca escutas e câmeras de vigilância, ao invés de tentar localizá-las e removê-las, como a equipe foi chamada.
Wellington tenta convencer Elizabeth a parar com os ataques, mas ela está ferida e irritada, não só como usaram a morte de seu filho, só que ela sofreu um atentado e quer todos os envolvidos presos ou executados. Saul foi um dos presos e Wellington chega a visitá-lo, mas é McClendon quem acaba apenas preso por sua conspiração, perdendo todas as suas patentes, o que a decepciona, pois queria pena de morte…
Acontece que durante a prisão, um dos guardas “coloca” nele um vírus que o faz ter fortes dores e chega a sua morte no local. Estaria Wellington por trás disso? Ou a própria presidente resolveu agir?
O’Keefe é outro que precisa sempre ir fugindo, postando seus vídeos metendo o pau na presidente e suas atitudes através de endereços escondidos. Ele e sua equipe acabam em uma cidade e fazem sua última transmissão, mas acabam encurralados pela polícia local. Achei legal a reviravolta deles estarem protegendo O’Keefe, mostrando que estão ao seu lado em suas palavras, assim como o dono da loja de colchões que o ajuda, e provavelmente alertou os policiais que compartilham das mesmas ideias. O embosco é armado, pois a polícia federal está a caminho.
Homeland tende a sempre iniciar sua temporada de forma morna, desenhando as tramas que irão ser tratadas e aqui não foi diferente. Agora é esperar pelas reviravoltas e pelos dramas que estão a caminho…