sábado, 02 novembro, 2024
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Fate: A Saga Winx | Crítica 2ª Temporada: Mais madura e cheia de reviravoltas, personagens evoluem bem

A Saga Winx fica ainda mais madura

Sei que você, vai querer ser, uma de nós…

Eu não sei muito bem não, afinal, nessa 2ª temporada de Fate: A Saga Winx, ser uma Fada foi um tiro na culatra, mas lógico que os Bruxos de Sangue tiveram grande consequências nisso, mas também Rosalind chegou metendo medo e mostrando sua ditadura escolar, evitando até mesmo leituras de livros.

O que mais gostei nessa 2ª temporada é que a magia estava mais presente não só na escola, mas entre os alunos, e ver Musa fazendo errado ao tirar os sentimentos de tristeza de Sam para ajudá-lo e só piorando a situação, mostra que tudo tem que ser dosado e bem pensado.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Agora com 7 episódios, a trama baseada na animação O Clube das Winx (Winx Club) de Iginio Straffi, ficou mais madura nessa passagem de ano e deu mais espaço a todas as personagens, até mesmo para a recém chegada Flora. Gostei de trabalharem os dramas sentimentais de Riven e sua ligação com as fadas.

A briga entre Andreas e Silva tomou conta de boa parte da primeira metade da temporada, mas com a ascensão do vilão, que teve uma reviravolta interessante na sua identidade, mesmo que bem sem sal na sua motivação, fez com que eles mudassem algumas vezes de lado com consequências bem drásticas para um deles.

Mostrar que os Bruxos de Sangue tem um poder sobre as fadas com o seu controle, foi ótimo para colocá-las em uma jornada para acharem um antídoto para que evitasse tal controle, e Terra ao lado de Flora trabalharam bem, mesmo com alguns pontos de amizade precisando se interligarem melhor.

Stella e Bloom também estiveram ótimas lado a lado, ambas guardando segredos e precisando uma da outra, e no julgamento com a rainha as coisas desandaram um pouco, mas mostrou o valor de cada uma delas.


No fim temos Rosalind pagando por ter matado Downling e colocando Bloom e sua Chama do Dragão em um centro bem complicado, afinal, ela pode controlar tamanho poder? É interessante tê-la a solta neste momento? A forma como a rainha, mãe de Stella, lida com isso e com a filha sendo advogada da amiga, foi legal, mesmo depois da princesa ter sofrido com o diamante que limitava alguns de seus poderes.

O foco principal de Fate: A Saga Winx, são os Rastreadores e como eles sugam a magia das fadas e pode levá-las para um Bruxo de Sangue, no caso, o vilão que acaba se mostrando na pele de Sebastian, que quer abrir o portal da Escuridão e trazer o Sombra e assim trazer de volta a vida os mortos de Aster Del, só que da outra vez quem fez isso foi a mãe de Bloom, que se sacrificou e prendeu a filha por 1000 anos.

No final, depois de salvar a todos de Alfea, Bloom terá muito o que correr atrás para entender o seu passado e lidar com o fato de abandonar suas amigas e o namorado, Sky. É meio irritante essa personalidade de heroína incompreendia as vezes, pois ela toma umas atitudes muito descabidas.

No geral a trama principal foi essa, de ver sacrifícios, como o de Beatrix e Andreas, e entender como as pessoas podem mudar, caso de Cleveland, mas Fate: A Saga Winx, entrega tudo isso de forma interessante, mesmo que com umas barrigas pelo caminho. Gostei de terem desenvolvido bem suas personagens.

Terra ganhou uma profundidade ainda maior, se assumir lésbica tirou ela de um lado mais tenso, aliviou sua relação com Riven, e abriu caminho para Musa acabar se aproximando do rapaz. Musa também evoluiu, a perda de seus poderes, que ela simplesmente entregou, por odiar sentir as emoções da pessoas, acabou colocando ela em outro patamar, e a fez querer ser uma guerreira e assim aproximou-a de Riven.

Flora tem seus segredos, suas dores, e quero ver como irão desenrolar isso. No começo sua amizade com Terra ficou muito estranha, mas aos poucos a trama soube modular tudo e colocar as motivações de ambas, e como elas queriam se proteger. Gostei de como a magia delas se complementam.

Aisha souberam muito bem colocar sua personalidade na calmaria da água e também no turbilhão quando necessário, ela consegue passar por todas esses estados da água e Cleveland tenta quebrar o gelo, mas os segredos sempre vem à tona quando você mais quer escondê-lo.

No fim, ponto alto foi ver Stella, Aisha e Terra se unindo a Bloom e todas conseguirem se transformar, em uma cena bem cara de desenho animado, mas com um CGI que poderia ter sido bem melhor, só que entregou o prometido.

Fate: A Saga Winx | Crítica 1ª Temporada: Um conto de fadas com magia, esperança e horror na medida certa

Fate: A Saga Winx promete muito para uma 2ª temporada e é impossível não ficar ansioso para retornar ao mundo das fadas.

Fate: A Saga Winx tem suas 2 temporadas disponíveis na Netflix.

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Danilo Artimos
Danilo Artimoshttps://linktr.ee/danartimos
Sou formado em Sistemas de Informações, e amante de cinema, televisão e teatro...

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