A batalha das duas Emmas. E é isso que Cruella, o novo filme da Disney que chega nos cinemas e no Disney+ com Premier Access, nos apresenta o embate glamouroso entre as personagens de Emma Stone – vencedora do Oscar por La La Land (2016) e Emma Thompson – também vencedora do Oscar, em 2 oportunidades, uma por atuação em Retorno a Howard’s End (1992) e outra por roteiro adaptado por Razão e Sensibilidade (1995) que estiveram em bate-papo virtual com o Arroba Nerd, e outros jornalistas ao redor do mundo.
Elas falaram suas a parceria ao longo do filme, atuarem com cachorros, e muita coisa bacana. Confira.
Craig Gillespie fala sobre a trilha sonora de Cruella e de incorporar os dálmatas na história de origem da personagem
Emma Stone começou o bate-papo por dar seu pitaco sobre o quão surpresa ela ficou com o tom do longa. A atriz comenta: “Eu acho que definitivamente um tom mais sombrio para um filme da Disney. Não para um intenso filme com classificação 18 anos [lá nos EUA chamado de R-Rated]. Mas é um pouco mais sombrio do que eu vi em um filme da Disney tem um bom tempo.”
Ela comentou também: “Eu não acho que algum dia seria capaz de interpretar um personagem que eu realmente pensasse, “Oh, eles são simplesmente ruins; eles são apenas um vilão.”
Você acha que alguém malvado anda pelo mundo pensando que é malvado? Quer dizer, acho que não. Eu acho que eles acham que estão certos. Eles acham que estão corretos.” afirma a atriz.
“Eu amei [a animação original] 101 Dálmatas”. afirma a atriz. “Eu especialmente amava que o cachorros pareciam com seus donos. Eu sempre achei aquilo muito engraçado. E eu lembro que quando criança eu ficava tentando ver se os cachorros, de fato, pareciam com seus donos, e muita das vezes, sim eles parecem. Mas, sim, eu amava a animação, e achava que Cruella era uma personagem muito divertida”.
E falando sobre sua personagem, A Baronesa, Thompson comentou um pouco sobre como foi criar e dar o tom para essa vilã, dentro de um filme de origem de uma vilã. Ela diz [de forma bem humorada]: “Oh, bem, você sabe, eu tirei inspirações da minha vida, obviamente. Hum, quero dizer, eu acho que se meu marido estivesse no quarto, ele diria, “E nenhuma atuação necessária, realmente.”
Ela diz, de forma séria, que o processo de criação da Baronesa foi muito divertido: “Eu tenho pedido já há vários anos para interpretar uma vilã, uma vilã de verdade. Eu passei anos só interpretando a “moça boazinha em belos vestidos”, mas agora eu pude interpretar uma mulher bem malvada em belos vestidos. E olha minha gente, os vestidos. Eu quero dizer eles me vestiram apenas e eu tive os melhores momentos no set. E toda vez que eu e a Em [Emma Stone[ estávamos no set, nós andávamos por aí e olhávamos uma pelas outras como se fossemos obras de arte ou alguma coisa do gênero.
“No final do dia, foi um trabalho em conjunto, todo mundo criou a A Baronesa juntos, eu só falava as linhas.” finaliza ela.
E sobre os figurinos, Stone comentou o seu favorito. Ela disse: “Meu figurino favorito foi o absurdamente ridículo que eu visto no caminhão de lixo que tinha mais de 12 metros de tecido que não estava preso ao vestido, porque obviamente eu não ser capaz de se mover para qualquer lugar, então eles adicionaram isso ao vestido no último minuto quando entro no caminhão de lixo para gravar aquela parte…”
Ela comenta: “E foi muito fenomenal… quero dizer, não é nada que você pudesse usar, mesmo que remotamente, na vida real. Então foi um “momento” durante as gravações.”
Outro vestido que Stone comenta ser um dos seus favoritos foi: “aquela saia insana que eu uso e que cobre o carro. Aquele também foi épico. Tentar andar sobre um carro, e depois tentar cobrir todo o veículo com a saia gigante foi muito fantástico. Havia também aquela saia insana [que eu uso] quando eu cubro o carro. Isso também foi épico; tentar subir em um carro e, em seguida, cobrir um carro inteiro com uma barra de saia foi simplesmente fantástico. ”
E Thompson relembrou que muitos desses momentos não tiveram o uso de efeitos visuais.
Ela diz: “[Ela] realmente estava fazendo tudo aquilo e nada foi CGI (efeitos especiais, ou imagens geradas por computador, do inglês). Foi tudo real. [Ela] Realmente subiu no carro e cobriu o veículo com o material, e precisou fazer milhões de vezes pois era muito difícil. E é uma das coisas que eu amo [no filme]… não é um filme de CGI.”
Stone diz: “Claro algumas partes que envolviam os cachorros eram em CGI, mas sempre tínhamos cachorros no set. E fazíamos de tudo para deixar eles confortáveis no set. “
A colega completou: “Ah eles eram uns amores.. então eles tiveram que fazer o uso de efeitos visuais para deixar eles mais malvados”.
Cruella tem na equipe de roteiro os escritores Aline Brosh McKenna, Jez Butterworth, Kelly Marcel e Steve Zissis. Craig Gillespie fica na direção.
Ambientado na Londres dos anos 70 em meio à revolução do punk rock, o filme mostra uma jovem vigarista chamada Estella, uma garota inteligente e criativa determinada a fazer um nome para si através de seus designs. Ela faz amizade com uma dupla de jovens ladrões e, juntos, constroem uma vida para si nas ruas de Londres. Um dia, o talento de Estella para a moda chama a atenção da Baronesa Von Hellman, uma lenda fashion que é devastadoramente chique e assustadora. Mas o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que farão com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella má, elegante e voltada para a vingança.
Cruella chega 28 de maio de 2021 nos cinemas e no Disney+ com Premier Access.
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