Lilo, Lilo, Crocodilo é um longa baseado no livro de mesmo nome e que tem o cantor Shawn Mendes na versão original.
Completa o elenco os atores Javier Bardem, Winslow Fegley, Constance Wu, Lyric Hurd, Brett Gelman e Scoot McNairy.
E batemos um papo com os diretores Will Speck e Josh Gordon que comandaram o longa para a Sony Pictures que chega nos cinemas nacionais agora em Novembro.
Confira o trailer abaixo e o que eles falaram sobre o projeto, da mensagem do filme, e ainda sobre a presença do cantor Shawn Mendes como um crocodilo de 1,90 de altura que canta.
Lilo, Lilo, Crocodilo | Crítica: Musical com Shawn Mendes como crocodilo cantor surpreende e agrada
Arroba Nerd – Sobre a mensagem do filme, o que vocês acham que a audiência vai levar de Lilo, Lilo, Crocodilo?
Will Speck: Nós queremos que a audiência sinta a alegria, e a ligação entre os personagens e a própria experiência deles. Vai parecer como um sonho: todos nós desejaríamos ter um Lilo em nossa vida. Queríamos ser positivos, inspiradores… tem alguma coisa em nosso mundo, muita coisa tem mudado no nosso mundo. Todos passamos por momentos difíceis e significa muito lançar esse filme, o que para nós, esperamos ser uma pausa nisso tudo. Onde por algumas horas você pode sentar e imaginar um mundo, onde mudanças podem acontecer das maneiras mais inesperadas.
Sobre o cantor Shawn Mendes como voz do crocodilo Lilo. Vocês podem falar como foi escolher Mendes para o papel?
Speck: O que nós queríamos era alguém com um talento excepcional por que era o que Hector [P. Valenti papel de Javier Bardem] estava procurando. Esse talento impressionante na forma de um crocodilo. Então nós tentamos encontrar um artista talentoso que conseguisse ocupar esse lugar à altura. O que nos levou até o Shawn, por que sempre fomos muito fãs deles e ele tem essa voz incrível… mas também queríamos algo no personagem que tivesse uma abertura, e uma inocência, uma juventude, por que é muito do que o Lilo é no momento que Hector o encontra na história. Primeiro ele o encontra muito jovem e depois adolescente brevemente e depois ele é o Lilo crescido. Então isso, a gente precisava de algum tipo de extensão e parecia que Shawn tinha tudo isso.
Josh Gordon: E foi interessante quando falamos com Sean pela primeira vez, ele realmente se conectou com o personagem pelas suas muitas características, desde da necessidade de ser amado e aceito para ser o seu melhor, até como ele disse, de sentir ansiedade sobre se apresentar. Coisa que eu até fiquei surpreso em saber pois ele é um mega astro… mas ele se conectou com o personagem e a gente sempre esteve em busca disso para o personagem, você sempre quer isso para um ator. Você sempre quer que ele se conecte com o papel. E isso foi incrível.
O longa tem sequências musicais com músicas escritas pela dupla Benj Pasek e Justin Paul de O Rei do Show, do live-action de Aladdin e na adaptação do musical Querido, Evan Hansen em filme. Como foi para vocês trabalharem com eles nas músicas para Lilo, Lilo, Crocodilo?
Speck: A escolha em fazer o filme um musical foi que nós podemos trazer e colocar muito da história no estado emocional desses personagens e em suas ações através da música. E o que Benj e Justin fizerem foi colocar essas músicas que nos ajudaram a contar essas histórias de uma forma bem econômica. E isso foi maravilhoso para nós, mas também as ideias que tínhamos alguns fragmentos e pistas do livro original de que Lilo era um crocodilo cantor. Então para nós era um lógico caminho a seguir com a história. O que isso significa? De verdade? Como seria a sua história de origem como um artista? Como é para ele se expressar através da música. E então nos encontramos nesses caras uma parceria, e criar essas músicas e trazer tudo para a vida.
O roteiro de Will Davies tem muito humor e tem uma mensagem muito bacana. Como foi para vocês receberem o roteiro e por que decidiram trabalhar no longa?
Speck: Eu acho que existe alguma coisa naturalmente engraçada sobre um crocodilo que vive no seu sótão e talvez seja a realização de um sonho para crianças. Ele é um amigo imaginário mas também é um personagem muito físico. Então a gente queria naturalmente que a história trouxesse a leveza à vida. Para nós era realmente muito importante misturar humor com emoção. Era o que a gente procurava: ter essa família, ter essa alegria de cantar junto e dar risada, mas também ter essa presença física de um crocodilo de 1,90 metros na sua casa que vai trazer muitas situações engraçadas, muito cenários divertidos.
Gordon: Eu acho que na vida, temos humor e momentos de dor, momentos de emoção e tudo mais e que são nossos parceiros de viagem e tudo acontece, às vezes, ao mesmo tempo, no mesmo dia, e você pode ter alguma coisa muito engraçada por acontecer e depois alguma coisa muito triste, e isso foi uma grande mistura no filme.
É por isso que gostámos muito tanto do material que podíamos adaptar. A gente percebe na história sendo contada que há problemas mais profundos com o Lilo, com Hector, com a família. E um, para nós era a história de Lilo, tendo que achar seu lugar no mundo, e para nós se traduziu em achar sua própria voz, ser amado, ser aceito. Esse tema que nos interessou.
Lilo, Lilo, Crocodilo chega em 02 de novembro nos cinemas nacionais.