sábado, 29 março, 2025
InícioDestaques"Eu trabalhei por 5 anos e meio nisso." afirma Timothée Chalamet sobre...

“Eu trabalhei por 5 anos e meio nisso.” afirma Timothée Chalamet sobre o seu processo de interpretar Bob Dylan em Um Completo Desconhecido.

Lá em 2017, o jovem Timothée Chalamet deixou o mundo cinéfilo querendo passar férias de verão na Itália em Me Chame Pelo Seu Nome do diretor Luca Guadagnino. Foi indicado ao Oscar pelo papel.

E de lá para cá, o ator se tornou o queridinho do film twitter e presença garantida em diversas listas de jovens atores para prestarmos atenção em Hollywood.

De Querido Menino (2018) para Adoráveis Mulheres (2018), A Crônica Francesa (2021), para Não Olhe para cima (2021) e o polêmico Até os Ossos (2022), Chalamet sempre entregou personagens que pipocassem em tela até mesmo quando o jovem ator não era o principal.

E se alguns optam por filmes de heróis para atingir um maior público, o ator escolheu a franquia Duna para ser seu blockbuster. E agora com Um Completo Desconhecido, o ator está nos holofotes novamente, depois de ter estrelado para parte 2 de Duna.

“Eu sabia, meu instinto me dizia, que ele seria bom.” diz James Mangold sobre trabalhar com Timothée Chalamet em Um Completo Desconhecido.

Com Um Completo Desconhecido, Chamalet recebeu novamente uma indicação Oscar. E se tornou o segundo ator mais jovem, e antes dos 30, receber uma indicação ao cobiçado prêmio da Academia, depois de James Dean. [via THR]

E na noite de ontem, dia 23, ao vencer o SAG Awards, ele se tornou o ator mais jovem a vencer o prêmio principal de atuação masculina do Sindicato dos Atores.

Assim, confira os principais destaques da coletiva de imprensa do longa que chega nos cinemas nacionais no próximo dia 27 e está indicado ao Oscar nas principais categorias.

Edward Norton e Timothée Chalamet em cena de Um Completo Desconhecido. Foto: Macall Polay, Courtesy of Searchlight Pictures. © 2024 Searchlight Pictures All Rights Reserved.

O quão importante era para você que Um Completo Desconhecido não tentasse pintar um retrato definitivo sobre Bob Dylan, onde Um Completo Desconhecido acaba por ser um filme sobre um momento especifico no tempo e quer retratar um artista em evolução?

Timothée Chalamet: É exatamente isso. Esse é um filme que trata firmemente da evolução de um artista, como você disse de forma tão maravilhosa. Trata-se de uma interpretação. Não se trata de um ato definitivo. E acho que James Mangold, nosso diretor, sempre teve um olhar muito suave e sólido sobre isso. Este é um homem que está vivo e bem que conhece a história de como isso aconteceu.

Hum, e muitas das filmagens, não particularmente de 1961 e 1963, mas, sem dúvida, de 64 em diante, está disponível on-line que são maravilhosas e foram muito úteis para mim e para minha interpretação do personagem e desse período, mas, em última análise, trata-se de uma interpretação. É por isso que o personagem de Elle Fanning é uma Sylvie Russo e não Suze Rotolo. Isso é mais uma fábula. E, apesar disso, é também é, obviamente, um filme biográfico de Bob Dylan.

Por onde você começa a jornada como um ator para um papel gigantesco como esse?

Timothée Chalamet: Eu acabei procurando tudo, em todo lugar, ao mesmo tempo, de uma vez só, sem trocadilhos com o filme [de mesmo nome], por favor, sobre ele.

A melhor coisa de interpretar um artista tão elusivo como Bob Dylan é que existe uma quantidade bastante limitada de material disponível. Particularmente nos anos 60, lá pelos anos de 1961 e 1962. Lá em 63, o que temos disponível de Bob Dylan é limitado a poucas entrevistas de rádio, algumas demos de música, e pouca, mais pouca, imagens.

Então para meu trabalho, eu obviamente tive que estudar o que existiu dele visualmente. Desde do documentário Don’t Look Back de D. A. Pennebaker (1967) até o documentário No Direction Home (2005) de Martin Scorcese, mas todas as entrevistas que ele fez para as rádios, daquele tempo, que estão disponíveis, as biografias que tão disponíveis, as próprias coisas que ele escreveram, as crônicas, e refazer os passos dele de Minnesota para Wisconsin, Chicago e New York foram cruciais. Me ajudaram a conectar com a música, por a música dele é linda, abrangente e aborda de tudo um pouco, desde de histórias de romance sobre intimidade para grandes histórias contadas de uma perspectiva fabulosa.

Eu trabalhei por 5 anos e meio nisso. Então meu processo parece que não teve fim. E de certa forma para que não acabou. A parte da minha vida onde eu interpreto Bob Dylan pode ter acabado, mas a parte da minha vida onde eu ainda descubro mais sobre ele e sobre sua arte, eu não poderia dizer que não estou nem na metade por que existe um grande material disponível por aí, e ainda fico por descobrir mais e mais sobre. Mas sobre o período que o filme se passa, de 1961 para 1965, nós pesquisamos tudo mesmo.

x

Um Completo Desconhecido chega em 27 de fevereiro nos cinemas.


Miguel Morales
Miguel Moraleshttp://www.arrobanerd.com.br
Sempre posso ser visto lá no Twitter, onde falo sobre o que acontece na TV aberta, nas séries, no cinema, e claro outras besteiras.  Segue lá: twitter.com/mpmorales

Artigos Relacionados

Deixe uma resposta

Newsletter

Assine nossa Newsletter e receba todas as principais notícias e informações em seu email.

Mais Lidas

Últimas

Alexandre e a Viagem Terrível, Horrível, Espantosa e Horrorosa | Crítica: Uma agradável, adorável e encantadora releitura

Alexandre e a Viagem Terrível, Horrível, Espantosa e Horrorosa faz uma Uma agradável, adorável e encantadora releitura. Nossa crítica do longa.

Sony antecipa Karatê Kid: Lendas no Brasil

Live-Action de Zelda ganha data de estreia