E quem vem para roubar a cena em Supergirl? Teri Hatcher! A vilã Rhea vem cheia de nuances e uma conduta de amor, controle e traição absurda. Enquanto Kara ficou apagada, a vilã brilhou, mas também, este era o momento de Mon-El, que infelizmente Chris Wood não deu conta, faltou muita profundidade e emoção ao ator, mesmo que da parte mais calma ele consiga nos conquistar.
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.
A primeira questão é vermos a presidente Olivia deixando claro a J’onn que eles não devem interferir com os Daxam e deixar a nave ir embora, mas após a interferência e ela colocar cada vez mais pressão na DEO, o que realmente me intriga é a intenção da Marciana Branca em cima dessas mentiras. Quero ver a reação de todos, principalmente de J’onn, quando descobrir essa verdade.
Da parte dos Daxamites, Rhea mais uma vez se posiciona contra o relacionamento deles e coloca inúmeros caçadores de recompensas em cima de Kara/Supergirl, o que a deixa em uma posição delicada, ainda mais que mente para o próprio filho. O desenrolar da trama é clichê, com Mon-El indo com a mãe para proteger Kara, mas declarando guerra contra o seu zelo e amor.
Quando Kara, J’onn e Winn vão resgatá-lo, ali eles tornam tudo ainda pior, pois Mon-El corta as relações com sua mãe, que tinha até uma adaga de kryptonita para matar Kara, mas seu pai, Lar Gand interfere e pede que a esposa os deixe ir embora. Se de um lado temos um ganho para Mon-El, a profundidade dessa “traição” de Lar Gand torna Rhea em algo monstruoso, já que ela cobra o amor e fidelidade do marido e não tendo isso acaba matando-o e declarando guerra contra a Terra.
Cega de ódio até acredito que Rhea se una a CADMUS de Lilian para destruir Kara e o que vier em seu caminho… Kara e Mon-El devem aproveitar o tempo de amor juntos, pois o ódio virá com tudo para cima deles.
Ainda falando em amor, Maggie teve lidar com o fantasma do passado ao reencontrar Emily e criar o maior climão com Alex. A questão é que Maggie omitiu o seu passado e que Emily não queria contato por ter sido traída quando elas namoraram e Alex sente-se ofendida, mas não pela história da traição, mas pela omissão da namorada. Os diálogos entre as duas estão incríveis, cheio de amor e cumplicidade, e para Maggie, sentir-se amada depois do abandono dos pais e toda história que escreveu, é cheia de alívios.
Supergirl segue fazendo uma temporada gostosa de acompanhar, mas falta estar mais integrada com o universo das séries irmãs, mostrando-se mais efetiva nas consequências dos crossovers, só que o maior ponto fraco é a presença de James que fica cada vez mais avulso nas tramas, e nem seu Guardião tem um significado maior, além de tentar tirá-lo de sidekick.
Fico por aqui, comentem e to be continued…